Este blog se destina a promover idéias inovadoras de Autores Free, desenvolvida para divulgar autores e obras inéditas, cujos títulos e temas desencadeiem ideias significativas em forma de livros acadêmicos, ficção, auto-ajuda, raridades, espiritualidades ou cursos. Uma busca constante para trazer mais paz, harmonia, criatividade, equilíbrio e tranquilidade para aqueles que buscam respostas do universo.
Porque escrever um livro?
Joaquim Luiz Nogueira
Se essa pergunta já esteve
em sua mente em algum momento, com certeza, você logo imaginou as
possibilidades de ver suas ideias escritas em diversas folhas, emolduradas por
uma capa. No entanto, escrever é o primeiro passo e também, o mais importante,
porém, só você parece saber disso.
O passo seguinte, se você
não é especialista em normas da Língua Portuguesa e não está atualizado com a
ABNT, recomendo procurar um amigo especialista ou pagar o trabalho de um
revisor de texto. Eles cobram por lauda e o preço varia entre 6,00 até 20,00
reais por lauda.
Uma vez que seu projeto de
livro esteja revisado, você pode encaminhar para análise das editoras, sabendo
que, as grandes editoras não terão interesse em investir em autores
desconhecidos da grande mídia. Pois segundo o pensador e psicanalista esloveno,
Slavoj Žižek, a
maneira mais fácil de chegar a grande mídia é pelo caminho do esgoto, significa
aparecer na TV pelo noticiário do crime ou de uma tragédia.
Pensando que essa ideia de
ficar famoso por este caminho não lhe interesse, vamos para outra opção, enviar seu projeto de
livro para as editoras conhecidas como arapuca, a internet está cheia delas, Lá
você será tratado como um verdadeiro autor, desde que assine um contrato
concordando em pagar a edição de suas obras, que depois de impressa e
transformada em livro, será encaminhado todos os volumes para seu endereço.
Outro tipo de editora, também
muito divulgada na internet, você paga a edição, fica com uma pequena
quantidade para oferecer aos amigos e o restante, ela distribui em livrarias e
transforma em ebook, oferecendo sua obra
por valores que variam entre 5,00 e 10,00 reais. Mesmo que te prometam repassar
percentuais de 35% do valor de cada exemplar vendido, sua planilha de vendas,
enviada a cada semestre será de zero vendas ou centavos.
Mas se ainda, depois de ler
tudo isso, você contínua decidido a publicar seu livro, mesmo que seja de
maneira independente, então, recomendo que assim que terminar a revisão, crie
uma capa, a contra capa e se preferir as orelhas do livro, logo em seguida vem
a diagramação, pois terá que escolher o tamanho, por exemplo (14 x 21). Caso
não domine esta técnica no computador, é melhor pagar para um profissional.
E, assim que a diagramação
vai ganhando forma, imprima a capa do livro e preencha os formulários no site http://www.isbn.bn.br/website/informacoes-cadastro-pf
para fazer o Cadastramento de Editor Pessoa Física. Desse
modo, você será autor e editor, em seguida, no mesmo site, preencha o
formulário pedindo o número de ISBN para
seu livro, encaminhe tudo pelo correio para a Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro, juntamente com o pagamento de algumas taxas e aguarde o número de
registro de autor editor seu para as próximas publicações e o ISBN de seu
primeiro livro.
Com
o número de ISBN na contra capa de seu livro, você entrará em contato com
algumas gráficas de sua região para fazer orçamento da quantia desejada de
livros impressos. Quanto mais exemplares, menor o preço de custo de sua obra,
pense no preço de venda após calcular:
Valor
da revisão;
Valor
da diagramação;
Taxas
paga para ISBN;
Custo
do livro na gráfica;
Pronto,
você tem seu livro, talvez 200 ou até mil exemplares, de acordo com sua
escolha, agora, o que vai fazer? As opções de venda no grande mercado via
distribuidores é uma opção, mais cuidado, poderá ver seu livro em muitos
espaços e sua planilha de venda ficará apenas com centavos novamente.
Espero que a razão de escrever um livro,
talvez não seja vinculada ao lucro, mas a intenção de deixar em alguma
biblioteca, as razões e as marcas de sua existência nesta civilização, enquanto
forma de registro humano.
Arquitetura com estilos e traços históricos em Botucatu SP
Joaquim Luiz Nogueira
Essas imagens foram coletadas no dia 12 de outubro, quando participei da caminhada "conhecendo Botucatu" a convite do grupo "Aventureiros do Túnel"
Detalhes em pedra e vários pontos chamado de assentos de pássaros no telhado
Casarão da esquina na Rua Cardoso de Almeida, veja abaixo
Abaixo casa estilo de fazenda na Rua General Teles
O estilo casa de fazenda, mas na visão modernista urbana
Rua Cardoso de Almeida, veja abaixo
Estilo de casa com traços da arquitetura das missões, veja abaixo.
Abaixo, palacete da Rua Floriano, Botucatu SP
Casarão da esquina da Rua General Teles, muito interessante, veja abaixo.
Abaixo, contraste de arquitetura na cidade de Botucatu SP
Abaixo, estilo das missões, detalhes do telhado na parte frontal.
Veja abaixo os detalhes da arquitetura botucatuense
Assento para as aves sentarem nas casas
Lugar para imagens de santos nas casas
Poste com chapéu
Sereia da praça da Catedral
Trem de turista pela cidade
Cristo no alto da Catedral
Flores da árvore na praça da Catedral
Detalhe do casarão da esquina da Igreja São Benedito em Botucatu SP
A baixo, Detalhes do casarão da Rua Floriano Peixoto em Botucatu SP
O estouro da “bolha motivadora” camisa 10 e a derrota da seleção brasileira na copa 2014.
Joaquim Luiz Nogueira
De
acordo com o livro “saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal”, as
escolhas profissionais podem influenciar o sucesso e quando os 11 jogadores
resolveram eleger a camisa 10 do companheiro ausente como objeto de admiração,
pode não ter sido a melhor opção, pois “Nessa busca, criamos o termo “bolha
imaginária”(NOGUEIRA,2013).
Quando
escolhemos algo para nos guiarmos, o ideal que seja visões, cujas mensagens,
transmitam inspirações de infinitas interpretações e não objetos limitados,
como a incorporação de uma camisa10 no time. Veja o que diz o livro:
Admiramos
cenas como o pôr do sol, as grandes quedas de água em forma de cachoeira, as
nuvens, assim como o oceano visto do alto das montanhas ou as cidades
observadas à noite na escuridão silenciosa do campo. Tais imagens nos fascinam
ao irradiar mensagens de infinitas interpretações. (NOGUEIRA,2013).
Acima,
podemos ver a imagem de dois líderes da equipe e o objeto que escolheram para
inspirar suas ações, algo impossível e que deveria ser substituída pela
bandeira do Brasil, pelo retrato do povo
brasileiro, então, eles seriam “capturados pelo mistério de tamanha beleza”.(NOGUEIRA,2013).
Quando
os jogadores escolheram a "camisa 10" como objeto de inspiração, sem que ela
estivesse nas ações seguintes, a “bolha” levou uns cinco minutos para estourar no
início do jogo e assim que perceberam que não havia a camisa 10 em campo, um
vazio ou uma angústia tomou conta de todos, pois “Na medida em que colocamos
definitivamente em prática os objetivos ambicionados, isto é, tornarmo-nos
semelhantes àquilo em que acreditamos” (NOGUEIRA, 2013) Mas, a realidade dizia,
Não temos a camisa 10.
A
derrota contra a Alemanha era uma possibilidade do jogo, porém, após a "bolha da
camisa 10" estourar, logo após o início da partida na mente dos jogadores, “E,
por causa da descrença entre ambos em ideais compartilhados, as bolhas
imaginárias e encantadoras se enfraqueceram e deixaram transparecer uma
realidade incômoda e desgastante de obrigações entre ambos” (NOGUEIRA, 2013).
Livro fonte:
http://www.autoresfree.com.br/saiba-como-motivacoes-propiciam-o-sucesso-pessoal
Fonte imagens: UOL.com.br album 2014
Uma Breve História dos Elementos que nos Orientam
Tecnologias: O Mito de Uma Nova Fronteira
na Imaginação Humana
Jolnogueira@gmail.com contato com autor
Aqui
vamos abrir uma analogia entre tecnologia e a questão mitológica de Joseph
Campbell que, ao definir alguns rumos para a humanidade moderna, falou na
tentativa cosmológica de produzir uma imagem do universo, cuja segunda função do
mito seria a de sustentar o sentido do espanto diante de algo enigmático. Para
Campbell, o homem se movimenta e até define direções entre encontros
cotidianos, preocupações de sua experiência real e a presença do
incompreensível:
A segunda função da
mitologia é oferecer uma cosmologia, uma imagem do Universo que sustentará e
será sustentada por aquele sentido de espanto diante do mistério de uma
presença e a presença de um mistério. A cosmologia tem que corresponder,
entretanto, à experiência, conhecimento e mentalidade reais do grupo cultural
em questão. (CAMPBELL, 2004, p. 419)
Podemos acrescentar a isso que a tecnologia
está manifestando, entre outras coisas, é claro, uma variante da mentalidade linear
que, ao persuadir as pessoas com a ideia de que as tecnologias podem solucionar
problemas humanos inexplicáveis. .........
Liberdade Humana: Uma Luz Que se Acende na Escuridão
Lançamento para 2014 por http://blog.autoresfree.com.br/
Sumário
O
que Entendemos por Liberdade? .........................................................
O Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo ................................
Indivíduos Livres ....................................................................................
Liberdade de uns e de outros .................................................................
Iniciativas Livres ou ações sob o comando das sensações?..................
Liberdade e Corpo: Concepção Espiritualista, Ciências Humanas e Clássicas. ............................................................................................
Liberdade ou a busca do que tem de melhor em si mesmo. ................
Formas de Apresentar o Mundo em que Pertence ..........................................
Liberdade: processo herdado e escolhido ......................................................
O Futuro da Liberdade: escolhas, limites e ameaças. ...................................
O Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo ................................
Indivíduos Livres ....................................................................................
Liberdade de uns e de outros .................................................................
Iniciativas Livres ou ações sob o comando das sensações?..................
Liberdade e Corpo: Concepção Espiritualista, Ciências Humanas e Clássicas. ............................................................................................
Liberdade ou a busca do que tem de melhor em si mesmo. ................
Formas de Apresentar o Mundo em que Pertence ..........................................
Liberdade: processo herdado e escolhido ......................................................
O Futuro da Liberdade: escolhas, limites e ameaças. ...................................
Dedicatória
Destino esta obra a liberdade humana e a sua
trajetória, entendida aqui como uma constante busca reacionária na defesa de
uma integralidade desejada que ultrapasse os limites do próprio corpo.
Dedico aqueles cuja visão consegue superar as
adversidades de um cotidiano caótico e se destacar em ações e ideias que
resultem em melhorias significativas para outros apenas por se apresentar como
farol na escuridão.
Introdução
Referimos
a partir da mente a ideia de “aqui e agora” como certa liberdade de escolha
entre nos conservarmos em estados como preguiça, sonolência, fadiga, entre outros.
E de outro lado, somos incomodados por pessoas, objetos, ordens, informações,
fatos, leis, prazos e prioridades que forçam o
movimento do corpo a gerar novas ações e rotinas.
De
contextos como estes, nascem universos profissionais e pessoais que se dividem
entre reflexões constantes antes de cada movimento no sentido de avançar, ou
seja, a liberdade intrínseca no corpo faz vibrar diante de cada situação
surgida ao redor de si. O leque das opções abrange desde princípios,
inspirações, ideais e sonhos até aqueles elementos que nos limitam, tais como
leis, fatos e prazos.
Na maioria das vezes somos aprisionados por
longo tempo pelas rotinas que chamamos de necessárias, entre elas está o
trabalho, a cidadania, o respeito às leis e assim por diante. É neste sentido,
que a liberdade aparece como força libertadora, ela cobra do corpo momentos
para respirar ou para alimentar o outro universo humano que está sendo excluído
em nome de alguns valores ditatoriais.
Neste
aspecto, as pessoas buscam espaços programados para que a liberdade tenha como
atuar, por exemplo, férias, viagens, atividades esportivas, festas, leituras,
músicas, comidas e imagens preferidas. Dessa forma, cada vez que experimentamos
uma destas programações escolhida e realizada de acordo com os desejos
pessoais, atualizamos a consciência e um novo ciclo começa mais ou menos
definido com outros passeios, novas emoções entre outras.
Para
uma grande parte dos seres humanos a liberdade programada e planejada permanece
por longos períodos, mais para muitos indivíduos, esta linearidade não funciona,
então quando a consciência tenta atualizar o sentido do “aqui e agora” ou de
“eu e nós” surge um vazio, que significa também ausência de movimento do corpo.
Esta
situação acontece porque o corpo não consegue encontrar mecanismos que possam
aliar a rotina real com sua liberdade, isto é, ideais ou sonhos. Se isto
acontece, a prática e o corpo se modificam drasticamente e com isso, transforma-se
também o caminho para buscar a realização imaginada.
E para refletirmos sobre o tema liberdade e
possíveis exemplos de como as pessoas interpretam e age em torno dele, este
livro se inicia com a questão: o que entendemos por liberdade? E para isso
começamos com ajuda do dicionário, onde estabelecemos um começo e depois
passamos para outro ...................Jolnogueira@gmail.com contato com o autor
Uma Breve História dos Elementos que nos Orientam
Lançamento para 2014 por http://blog.autoresfree.com.br/
Sumário
Máquinas e Esforço Humano: Liberação do Corpo, da Mente e
da Própria Máquina
.........................................................................................................
Tecnologias: O Mito de Uma Nova Fronteira na Imaginação Humana
..............
Novos Cenários: Desordem Orientadora e Imprevisibilidade .....................
Orientações e Destino: Atores Simbólicos, Conquistadores
e Consumidores
Realidade e Orientação: O Retorno ao Mito da Caverna de
Platão ..........
Felicidade Como Momento de Orientação
.........................
A Instantaneidade dos Softwares e o Gosto por Coisas Momentâneas
........
Saberes, Crenças e Experiências: O Indivíduo Livre
..............................
Consciência, Surpresa e Mistério: Os Olhos se Abrem Para
o Mundo ...........
Natureza, Artificialidade e Moralidade
........................................................
Rompimento com a Moralidade e a Via da Aventura Pessoal
.....................
Desejo de Controle: Vencer no Amor e Socialmente
.......................................
Individualidade e as Novas Liberdades do Século XX
.......................................
Conceito de Multimídia e o Indivíduo Participante ..................................
Inversão de Papéis: Tecnologia e Invisibilidade
................................................
Nova Necessidade: Interpretar para Controlar
...................................................
Vontade Humana e Racionalidade Mecânica
.............................................
Dedicatória
A cada abrir de olhos de uma criança, o mundo se revela
de forma misteriosa e encantadora. A curiosidade nata ao explorar cada
horizonte ao seu redor faz surgir, a partir dos sentidos do corpo, as primeiras
experiências pessoais de alegria, surpresa, dor, eventualidade, comparações e
interpretações.
Este
livro é dedicado às lembranças de infância, cujos valores percebidos se
mesclaram a todas as outras fases da vida e moldaram a linguagem, os gestos e
as ações. Elementos, que mesmo com as incorporações de uma diversidade de
outros, mapearam o caráter e o sonho pessoal de cada leitor, que pode
reconhecer, nessa leitura, a força dos contextos que os impulsionaram.
Introdução
Algumas preocupações dos dias de hoje nos
despertam para uma busca e, ao mesmo tempo, despertam o diálogo necessário
entre épocas passadas e inquietações do presente. O fato de enfrentarmos
questões tão complexas em todas as áreas do conhecimento no mundo atual, cujas
comunicações quebraram as barreiras físicas e destruíram as certezas,
desencadearam novas fronteiras para os indivíduos e seus sonhos.
Nesse contexto de imprevisibilidades, as
inclusões dos indivíduos como participantes das decisões sociais, mesmo que
sejam, com suas imagens, gestos ou palavras, inéditas para muitos, provocaram
estranheza e novas interpretações. Diferentes tipos de linguagens que, por atraírem
a atenção pelas sensações de facilidades e novas liberdades, deslocaram o campo
de interesse e inverteram habilidades e competências entre pessoas e máquinas
ao longo de cada época histórica.
Esta obra abordará pontos intrigantes entre
os séculos XII e a atualidade que, do ponto de vista ocidental, sacudiram e
transformaram as experiências individuais humanas. Tais elementos, referidos
neste livro, não só modificaram as maneiras como os homens passaram a conduzir
seus corpos, como também suas mentes. Algumas iniciativas pessoais, mesmo que
mescladas às orientações seculares ou sujeitas a castigos, apontaram novos
horizontes de liberdade.
Ao longo desse período, os homens buscaram
desde o retorno a uma visão de pureza natural, linearidade e de ordem quase
divina, até a criação artificial de contextos: as máquinas não só libertaram os
homens de trabalhos forçados, como também despertaram na mente humana a
capacidade para imaginar mundos sem dor e sofrimento.
Tendo como pano de fundo os avanços
tecnológicos que ocorreram no período em questão e os novos cenários criados em
cada época escolhida, investigaremos a partir dos impulsos das experiências
individuais dos cavaleiros medievais, conhecidos na literatura como trovadores,
e acrescentaremos, em momentos oportunos, a evolução biológica e o avanço das máquinas.
A finalidade, se é que podemos falar dessa
maneira, seria a tentativa de mapear os elementos que atuaram ou ainda participam
da definição de rumos pessoais nos dias de hoje. A historicidade de como esses
elementos se manifestaram em diversas épocas e sociedades do Ocidente,
caracterizados como surpreendentes, revelaram-se como informações acidentais,
mas que provocaram comparações e mudanças junto às experiências pessoais.
Analisaremos alguns passos dos avanços
tecnológicos, biológico e os cenários da comunicação de massa e das
multimídias. Apontaremos os passos da evolução tecnológica, que despertou
consigo também novas orientações para o livre arbítrio das pessoas, desencadeou
elementos tais como promessas, novidades e possibilidades.
O mundo atual das incertezas e dos acasos
direciona indivíduos para campos mesclados entre leis divinas, contextos
artificiais, naturais, circunstâncias e vontades humanas livres. Felicidades e
deleites, incorporadas ao tempo da instantaneidade, mas sobreposto a elementos
de moralidade. A aventura do desejo humano em meio a caos e ordem, horror e
alegria.
A forma como esses elementos desencadearam
comportamentos, ora movidos pelo coração, ora comandados pela máquina, outras
vezes por interpretações, de certa maneira guiaram ou ainda orientam os
indivíduos em suas experiências pessoais.
Alguns teóricos contribuíram para a discussão
desses elementos, dentre eles a psicanálise de Slavoj Žižek, as ideias de Edgar
Morin e do especialista em mitologia comparada Joseph Campbell. O autor busca
oferecer elementos ao leitor, para que esse seja estimulado a pensar como
contextos naturais ou artificiais constroem experiências pessoais, objeto de
estudo de Joaquim Luiz Nogueira.
Máquinas
e Esforço Humano: A Libertação do Corpo, da Mente e da Própria Máquina
A primeira e mais
característica –
que vitaliza todas – é a de trazer
à tona e sustentar um sentido de
espanto diante do mistério
da existência[1]
que vitaliza todas – é a de trazer
à tona e sustentar um sentido de
espanto diante do mistério
da existência[1]
E se forem apenas as
próprias
exceções que criam, retrospectivamente,
a ilusão da “norma” que elas
supostamente violam?[2]
exceções que criam, retrospectivamente,
a ilusão da “norma” que elas
supostamente violam?[2]
Na
época atual, cujos avanços tecnológicos tentam modificar a história da
humanidade e envolver a participação de todos em confrontos diretos, com
indagações que abrangem desde a identidade pessoal e a dignidade humana até as
questões de avanços na área da biogenética, levantam-se aspectos interessantes,
rumo aos princípios que nos apontam direções no século XXI, vejamos essas
preocupações nas palavras de Žižek:
hoje vivemos uma
época extremamente interessante, na qual uma das principais consequências de
avanços como a biogenética, a clonagem, a inteligência artificial e outros é
que, talvez pela primeira vez na história da humanidade, temos uma situação em
que o que eram problemas filosóficos são agora problemas que dizem respeito a
todos (...) confrontam–nos diretamente com perguntas referentes ao
livre–arbítrio, à ideia de natureza e do ser natural e à identidade pessoal
(...) certas perguntas - tais como o que é a dignidade humana, onde fica a
responsabilidade moral, e outras similares – que tradicionalmente, eram
indagações filosóficas. (ŽIŽEK, 2006, p. 70)
Preocupações como o livre-arbítrio em uma
sociedade dominada por uma comunicação complexa de diversos aparelhos criados
para facilitar a circulação de mensagens entre pessoas e, ao mesmo tempo,
orientá-las nas ações cotidianas. Neste sentido, surge uma atmosfera de dúvidas
e incertezas quanto ao caminho que devemos seguir frente a inúmeras sugestões
proporcionadas por uma teia de saberes, advindas das novas tecnologias. Desse modo, temos o encontro de uma herança
baseada na visão
Vantagens de circundar nossos objetos de desejo
Vantagens
de circundar nossos objetos de desejo
A venda por email Jolnogueira@gmail.com
Abaixo trecho do livro
(...) a beleza, tanto
quanto a verdade, pode ser descritanos termos da mesma fórmula clássica: elas
são “uma unidade na multiplicidade”.[1]
Admiramos
cenas como o pôr do sol, as grandes quedas de água em forma de cachoeira, as
nuvens, assim como o oceano visto do alto das montanhas ou as cidades
observadas à noite na escuridão silenciosa do campo. Tais imagens nos fascinam
ao irradiar mensagens de infinitas interpretações. Podemos também acrescentar
com relação a esses cenários a apropriação de sensações que parecem escapar à
compreensão humana. Nesse sentido, somos capturados pelo mistério de tamanha
beleza que mergulhamos em uma bolha imaginária flutuante, que nos proporciona
êxtase por alguns segundos.
Desse
modo, outras imagens de semelhante poder são criadas em nossa mente, obedecendo
ao contexto em que nos encontramos – geralmente estamos angustiados e no lado
oposto a essas maravilhas. E assim, podemos dizer, ao confrontarmos mundos
diferentes, mas de localização segura, que somos tragados pela busca no outro
daquilo que se encontra ausente em nós naquele momento.
Essas
respostas oportunas entre opostos fazem nos movimentar ao mesmo tempo em que
incorporamos aquilo que admiramos e somos alimentados por essas visões
realizadoras de completude. Desse modo, por estarmos distantes do elemento
admirado, não vemos suas contradições e nos comunicamos apenas com o que nos
provoca aquilo que nos faz de certa maneira seres incompletos e em constante
busca de realizações.
Nesse
sentido, enquanto não colocamos em prática essas sugestões fascinantes
oferecidas por cenários, contextos sociais e outros, contentamo-nos em estar
próximos desses objetos de desejo. Assim, gozamos das sensações prazerosas
geradas pela órbita que estamos fazendo em torno desses objetos pretendidos.
Na
medida em que colocamos definitivamente em prática os objetivos ambicionados,
isto é, tornarmo-nos semelhantes àquilo em que acreditamos, ou adquirimos os
produtos almejados, automaticamente, outras lacunas são despertadas e novas
soluções surgem na imaginação.
É
comum em certos rituais como o casamento, talvez fruto de um namoro que durou
algum tempo, certa distância segura do sonho imaginado de ambos, isto é, não
tentam colocar em pratica os ideais imaginados. Assim, durante essa fase, uma
bolha imaginária de um lar feliz alimenta o casal antes do encontro definitivo,
mas após a realização do evento, os anos seguintes podem ser de angústias e
brigas, geradas, talvez, por não se acreditar mais em novas promessas.
Nesse
sentido, o que passou a prevalecer na relação do casal foram os elementos antagônicos.
E, por causa da descrença entre ambos em ideais compartilhados, as bolhas
imaginárias e encantadoras se enfraqueceram e deixaram transparecer uma
realidade incômoda e desgastante de obrigações entre ambos.
A
ausência de novos objetos desejados e compartilhados pelos amantes, como um
apartamento ideal, um carro dos sonhos, viagens inesquecíveis, filhos
adoráveis, fez com que a rotina diária e empobrecida de encantos viesse a tomar
frente nas ações.
Assim,
as ações cotidianas não conseguiram incluir em uma só bolha imaginária o sonho
de ambos, sendo dois horizontes opostos despertados, e a cada dia as ações ou
compromissos se encarregaram de abrir o abismo na relação construída pelo
casamento.
veja mais emSaiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal
A venda em http://www.autoresfree.com.br/ 21,00
Veja trecho do livro
Introdução
.............................................................................................. 1
A estrada do sucesso em uma bolha ..................................................... 5
O papel da fantasia no cotidiano ............................................................ 9
Vantagens de circundar nossos objetos de desejo
.............................. 11
Leitura da multiplicidade
........................................................................ 16
As razões para irmos em frente ............................................................
19
Estruturas da realidade
......................................................................... 23
A escolha do amanhã .......................................................................... 27
Analogias da liberdade .........................................................................
30
Viver como vencedor
........................................................................... 33
Construindo motivação na empresa .....................................................
36
Elementos que nos motivam diante de problemas cotidianos
.............. 39
A primazia de estar motivado ................................................................
43
Referências bibliográficas .....................................................................
48
Introdução
Estamos motivados ou desmotivados? Ambos os sentimentos
emanam de contextos que funcionam como elos entre o que já foi experimentado e
o que está sendo desejado. Elementos motivadores derivam de valores construídos
em campos férteis para a tomada de iniciativas, sejam elas positivas ou
negativas.
No terreno motivador, temos ações diversas que provocam o
encontro entre o conhecido e o esperado, ambos fruto do choque, talvez, entre
ideais elevados e a realidade. Trabalhar no embate desses últimos elementos, isto
é, arquitetais e fatos, compõe parte do objetivo de interesse desta obra.
Discutiremos, entre outros assuntos, se a ampliação do que
queremos poderá servir como mecanismo capaz de nos isolar dos problemas. É
nesse sentido que o livro vai trabalhar a partir da formação das chamadas
“bolhas imaginárias”, que tem como uma de suas funções servir como filtros
pessoais para que consigamos evitar o enfrentamento direto do perigo.
No decorrer dos capítulos desta obra, serão exemplificadas
as diversas finalidades dessas possíveis “bolhas”, que, uma vez geradas, passam
a proporcionar, entre outros aspectos, a tranquilidade para planejarmos
estratégias e escolhas, e também podem oferecer certa proteção a um estilo de
vida pessoal contra situações não aprovadas.
E assim, ao aprisionar o indivíduo a partir de objetivos
desejados, oferece lugares seguros, isto é, horizontes artificiais paralelos.
Esses espaços ficcionais criados pela mente tornam-se dispositivos capazes de
emitir perspectivas de futuro, funcionando como túneis que conduzem às metas
almejadas.
Por outro lado, será investigado como o tremular angustiante
também trabalha para oferecer mecanismos de trocas ao proporcionar possíveis
fugas da realidade em bolhas imaginárias. E estas podem transportar os sentidos
do corpo a lugares idealizados, construindo, assim, pontes sobre abismos, cuja
finalidade será minimizar a realidade indesejada e maximizar a janela principal
que nos interessa naquele momento.
Dessa forma, ao ampliarmos na imaginação os objetos e as
atitudes desejadas, incorporaremos também, automaticamente, as mensagens de
completude, isto é, sensações prazerosas que fortalecem novas ações de apoio
rumo aos ideais. O efeito provocado ao tocarmos, mesmo que seja em pensamento,
em algo que desejamos gerauma bolha de motivação que nos possibilita tatear os
ideais, circundá-los, tomados apenas pelos sentimentos de certeza e confiança.
Essas bolhas imaginárias despertam sensações que nos
convidam a lutar pela busca de sonhos pessoais. Para isso, apontam-nos
possibilidades em linguagens metafóricas, mas suficientes para ativar forças
extras e criar inspirações semelhantes a ventos que sopram a imaginação, e
estes formam novas bolhas de entusiasmo e esperança.
As incorporações de ideais imaginários, vividos ou
ficcionais participam do fator determinante do que conhecemos como escolhas,
mas também podem ser frutos do acaso ou até uma maneira de fugirmos da
realidade. E, desse modo, este livro buscará abordar a tentativa de controle
das multidões a partir de aproximações entre pessoas, sonhos, esperanças e
imagens ideais.
E nesse sentido, os contextos sociais podem servir como
elementos motivadores ao se revestirem com atmosferas geradoras de sensações
emocionais, cuja finalidade seriam as tentativas de atrair, de alguma forma, a
escolha imaginária das pessoas diante de objetivos idealizados por empresas,
organizações, instituições e outras.
Assim, algumas ações pessoais derivam de idealizações
selecionadas pelos indivíduos entre muitas outras que lhe foram apresentadas de
acordo com o seu modo de viver. E essas opções ou buscas idealizadas são
capazes de enchê-lo como uma bolha flutuante que se movimenta na direção do que
admira.
O valor ou a qualidade daquilo que buscamos nos alimenta,
guia e orienta. É o poder do que acreditamos que nos impulsiona. Assim, ideais
impossíveis e ausências podem servir, entre outros, de trilhas que estruturam
imaginários e realidades pessoais.
Alguns elementos se encontram no campo da procura, mas mesmo
assim nos orientam sobre fatos e acontecimentos, isto é, apontam rumos e
posições de acordo com seus princípios, cuja compreensão às vezes nos escapa.
Desse modo, podemos falar que certas escolhas pessoais podem ser determinadas
pelos ideais que colecionamos, colocando-nos na luta e ancorando-nos em
momentos difíceis, seja no ambiente em que nascemos ou naquele em que estamos
inseridos no presente.
Optamos nesta obra pelas escolhas guiadas pelo coração,
cujas orientações apontam possibilidades infinitas e são capazes de ignorar
possíveis dificuldades do corpo ou dos contextos em que estamos inseridos. Elas
nos despertam sentimentos de liberdade, os quais nos oferecem apoios
emocionais, pois são emanados dos ideais numa espécie de corrente que nos puxa
junto a eles.
Dessa forma, a capacidade de apropriação humana, somada aos
sonhos, cria bolhas de otimismo que nos revestem e nas quais passamos a respirar
o hoje com o sabor do amanhã.
Nesse aspecto, esse canal de nutrição que nos alimenta de
sensações e possibilidades torna-se imponente e desperta a coragem para
buscarmos o objeto desejado, isto é, oferece proteção, envolvendo-nos numa
bolha de estímulos, cuja vitória, objetivo maior, aponta as escolhas.
Uma vez definidas as opções, o passo seguinte será acreditar
no potencial que temos. Dessa maneira, atrairemos outros elementos para que se
agrupem em torno do mesmo objetivo proposto.É a qualidade daquilo que participa
que pode motivar o sucesso, pois a capacidade humana de ampliar desejos também
cria estados mentais capazes de nos colocar em sintonia com circunstâncias
ideais.
E assim, essa carga emotiva torna-se uma espécie de
blindagem contra possíveis ações negativas, e neste livro tentaremos nos munir
de alguns elementos, com a finalidade de apontar alguns mecanismos cujos
potenciais possam nos proporcionar as possíveis construções das chamadas bolhas
protetoras.
Esta investigação terá como apoio algumas obras de autores
como SlavojZizek, Edgar Morin, Joseph Campbell, Ernst Cassirer, entre outros. Olivro
tem como norte a busca de amplitude para o tema sucesso, pelo qual tenho
interesse e do qual trato também em meus livros Saiba como obter sucesso em contextos sociais diferentes e Saiba como as experiências favorecem o
sucesso profissional. Espero aguçar a curiosidade dos leitores também neste
trabalho ao aproximar conceitos como sucesso e motivação.
A estrada do sucesso
em uma bolha
Cada organismo é, por assim dizer, um ser monádico. Tem um
mundo só seu porque tem uma experiência só sua[1].
Deem-me um ponto de apoio e eu moverei o universo[2].
Esse caminho possui no mínimo duas pistas para aqueles que
vão adiante e outras de semelhante quantidade para quem está no sentido oposto.
O sucesso é a meta da viagem, e o combustível que não lhe pode faltar nesse
percurso é o que podemos chamar de “bolhas”[3].
Estas são movidas ao sabor das possibilidades imaginárias, isto é, podem
avançar de forma instantânea ou estourar em segundos.
Sendo assim, quanto maior for a capacidade de criarmos
borbulhas de mundos imaginários, mais rápido andaremos em nosso trajeto rumo
aos ideais pretendidos. Elas nos oferecem, de forma quase invisível, certo
escudo protetor contra o desânimo e o fracasso.
Algumas Reflexões Antes de Uma Escolha Pessoal
A venda por email Jolnogueira@gmail.com
Veja trecho do livro
1. O estado de alerta
Chamamos de instinto os impulsos fisiológicos percebido
pelos sentidos.[1]
1.1 A visão do instinto
Considera-se instinto aquilo que traz a nossa mente
algumas associações entre o lugar que nos encontramos e o que vemos ou sentimos, isto é, espécie
de mensagem, que pode comandar ações no
corpo. Essas reações de alerta podem acontecer nas seguintes linguagens: grito,
espanto, tremedeira, suor, inquietação, entre outros.
Descobrir o porquê tendemos a ignorar algumas emoções, cuja
espontaneidade, torna-se motivos principais nas escolhas ou recusas daquilo que
se apresenta diante dos sentidos do corpo. A comunicação que atravessa por cada estímulo nervoso, leva
mensagens que carregam universos paralelos, talvez, como menciona Jung, algo
que partilhamos com os mamíferos: “Essa psique, infinitivamente antiga, é a base de nossa
mente, assim como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde anatômico dos mamíferos em geral” (JUNG,
p.83)
Trata-se de ouvirmos numa forma sensível cada
pulsar do conjunto corpóreo, que semelhante a uma teia, tem a capacidade para
estabelecer vínculos entre o interno e o externo, assim como, mobilizar forças
para enfrentar ou fugir de determinados contextos, cujas razões, jamais
saberemos.
Nesse
sentido, aquilo que nos levaram a fazermos escolhas ao longo de etapas vividas,
possui estreitas relações com afinidades reconhecidas pelo corpo ao longo dos
milhares de anos de adaptações evolutivas. E portanto, para prosseguirmos, não
temos como não falar em estado de espírito, pois, essa é a ponte que liga o que
somos ao que desejamos.
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