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Veja trecho do livro
1. O estado de alerta
Chamamos de instinto os impulsos fisiológicos percebido
pelos sentidos.[1]
1.1 A visão do instinto
Considera-se instinto aquilo que traz a nossa mente
algumas associações entre o lugar que nos encontramos e o que vemos ou sentimos, isto é, espécie
de mensagem, que pode comandar ações no
corpo. Essas reações de alerta podem acontecer nas seguintes linguagens: grito,
espanto, tremedeira, suor, inquietação, entre outros.
Descobrir o porquê tendemos a ignorar algumas emoções, cuja
espontaneidade, torna-se motivos principais nas escolhas ou recusas daquilo que
se apresenta diante dos sentidos do corpo. A comunicação que atravessa por cada estímulo nervoso, leva
mensagens que carregam universos paralelos, talvez, como menciona Jung, algo
que partilhamos com os mamíferos: “Essa psique, infinitivamente antiga, é a base de nossa
mente, assim como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde anatômico dos mamíferos em geral” (JUNG,
p.83)
Trata-se de ouvirmos numa forma sensível cada
pulsar do conjunto corpóreo, que semelhante a uma teia, tem a capacidade para
estabelecer vínculos entre o interno e o externo, assim como, mobilizar forças
para enfrentar ou fugir de determinados contextos, cujas razões, jamais
saberemos.
Nesse
sentido, aquilo que nos levaram a fazermos escolhas ao longo de etapas vividas,
possui estreitas relações com afinidades reconhecidas pelo corpo ao longo dos
milhares de anos de adaptações evolutivas. E portanto, para prosseguirmos, não
temos como não falar em estado de espírito, pois, essa é a ponte que liga o que
somos ao que desejamos.
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