Joaquim Luiz Nogueira
A exposição de
fotografias do Salão Internacional do
Fotoclube de Jaú 2015 é uma
oportunidade para tosos os fãs de belas
imagens, cujos olhares empurram os
visitantes para a diversidade de imagens
, separadas pelo gosto de cada uma das pessoas, e que, lentamente vagavam pelos corredores da
exposição nesta manhã de 15 de agosto.
Imagens
como esta acima se destacava pela diferença do olhar da criança, cuja fisionomia
de seu rosto, ressaltava seu olhos para
encontrar com a imaginação do visitante, que fixavam de volta a atenção na
fotografia, numa busca de diálogo com
aquele semblante que parecia pedir algo
ou atenção.
A
atração pela imagem faz do observador um participante daquele instante mágico
da fotografia, talvez, por algum segundo, o tempo congela e a imagem transporta
a imaginação daquele que focaliza pelo gesto, o encontro de gosto, cultura e a veneração.
Olhares diferentes se
mostram aos participantes também em imagens como esta acima, cujo olhar
do observador tem em primeiro plano a cabeça de um porco morto lhe encarando,
em segundo plano, o açougueiro
também lança sua atenção ao
participante, enquanto no fundo, uma pedestre desvia seu olhar e joga para o
visitante o julgamento sobre a imagem.
A
beleza de uma jovem com o rosto semi coberto por uma espécie de véu e um sorriso estampando se contrasta com a mão que
segura firme a vestimenta, denotando certa preocupação para que apenas sua face
seja contemplada pelo observador que focaliza no seu olhar indagador.
Acima,
a imagem nos conduz para uma fisionomia de um ancião de barba longa e cabelos
grisalhos, pele com rugas no entorno dos olhos, porém a ênfase do observador
está na visão de um único dente frontal, que ensaia um tímido sorriso ao encarar
o fotógrafo.
E
para concluir estes olhares diferentes, destaco aqui a imagem acima que mostra
uma senhora de cabelos brancos e idade
correspondente a sua fisionomia tímida, que lança seu olhar ao
fotógrafo, mas parece querer fechar sua boca com a mão para não dizer o que
está pensando ao observador.
E
finalmente, observem esta imagem, também de um homem com barba longa e branca e de
olhar fixo para o observador, que mostra o arranjo que tem sobre sua cabeça, traço
de sua cultura que eleva o volume de sua aparência e o mistério do significado
que traz sob sua testa ao apresentar em paralelo com o nariz e a boca uma
listra de tinta vermelha que aponta para o alto e esconde se no tecido que
cobre seus cabelos.
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