Este blog se destina a promover idéias inovadoras de Autores Free, desenvolvida para divulgar autores e obras inéditas, cujos títulos e temas desencadeiem ideias significativas em forma de livros acadêmicos, ficção, auto-ajuda, raridades, espiritualidades ou cursos. Uma busca constante para trazer mais paz, harmonia, criatividade, equilíbrio e tranquilidade para aqueles que buscam respostas do universo.
Livro Diálogos o invisível
Breve Lançamento de autoresfree. vem somar conhecimentos
já explorados pelo mesmo autor em outros livros como “Saiba como as motivações
propiciam o sucesso pessoal” e “Liberdade Humana: uma luz que se acende na
escuridão”. Trata-se de uma obra que
busca junto aos pensamentos animistas, gnósticos e religiosos um fundamento
material e imaginário, capaz de dialogar com aquilo que não podemos ver de
forma materializada.
Tema que há
milhares de anos participa junto das decisões humanas, cuja busca, tem na outra
ponta, a morte. Sendo esta última, um ponto ainda não entendido como fim de uma
trajetória do homem, mas interpretado em cada cultura de diferentes maneiras.
Para algumas é apenas uma passagem para outros universos, enquanto que, outros
julgam que temos uma missão a cumprir nesta etapa mortal, já que nossa alma é
imortal.
Mesmo que o
livro não tenha conclusões sobre o tema, sua leitura torna-se interessante para
todos aqueles, que de forma diferente, tenta trabalhar nesta vida com um olhar
orientado por visões do reino do céu ou de uma divindade que organiza suas
vidas, segundo a fé dos ensinamentos religiosos de milhares de anos.
Liberdade Humana: uma luz que se acende na escuridão
Trecho do livro
Liberdade Humana: uma Luz que se acende na escuridão
www.autoresfree.com.br
O
Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo
Em um sentido ético,
trata-se do direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir,
independentemente de qualquer determinação externa.[1]
Entendemos
como significado da palavra plenitude, a qualidade daquilo que é cheio[2].
Trata-se de uma forma de luta incessante do corpo para se manter no auge de um
prazer, assim como a tentativa de se prolongar ao máximo tal momento. Esta
perfeição pretendida, possivelmente já experimentada ou imaginada, foi denominada
como potência pelo filósofo grego Aristóteles: “Ser não é apenas o que já
existe, em ato; ser é também o que pode ser, a virtualidade, a potência” (ARISTÓTELES,
1999, p. 23).
A
intenção de cada ser humano, ao se organizar a partir de ações vividas,
imaginadas ou apresentadas como ideais, faz a força de tais ideias manifestarem-se
junto à capacidade de identificação de cada indivíduo e suas finalidades. Vejamos,
nas palavras de Aristóteles:
O
movimento dura enquanto dura a virtualidade do ser, de cada ser, de cada
natureza (...) A causa formal está intimamente ligada à final, pois seria
sempre em vista de um fim que os seres (naturais ou artefeitos) são criados e
se transformam: a finalidade é que determinaria o que os seres são ou vêm a
ser. (ARISTÓTELES, 1999, p. 24)
Essa visão, abordada no passado por Aristóteles,
hoje pode ser analisada de diversas formas, Desse modo, vamos refletir com a
citação de Žižek, em seu livro “Organs Without Bodies”, no qual se refere à opinião
de
Jolnogueira@gmail.com contato com o autor
[1] JAPIASSÚ, Dicionário Básico de Filosofia, p. 169
[2] Dicionário de Sinônimos. Nascentes, p. 333.
A tarefa de educar no Brasil e a compreensão da cultura
Joaquim Luiz Nogueira
Peregrinações
Históricas da Educação e do conceito de Cultura
Zygmunt
Bauman, aponta em seu livro “A cultura No Mundo Líquido Moderno” alguns conceitos interessantes, que se
considerarmos a Educação como produto de uma cultura, logo temos a questão: o
que é desejável ou indesejável para um Professor ou Professora?
São
profissionais que encaram com desprezo
os gostos e preferências dos alunos por funk , punk e dança de rua, julgando
como falta de gosto pela ópera ou música clássica. Ao mesmo tempo que a grande arte de hoje, a moda e a mídia, ambas,
valorizam uma mistura que é um pouco de tudo, sendo esta a luz que nos
recomendam.
Estamos
em época de mudança segundo Bauman, mesmo a elite política e econômica que no
passado detestava o esnobismo das classes populares com suas linguagens e
danças vulgares, agora passam a consumir esses produtos como arte, ou seja, nada deve ser estranho, o
que deve ser evitado é o hábito de selecionar o antigo para se sentir em casa
frente as novidades.
O
conceito valorizado atualmente é de acordo com Bauman: “não seja enjoado,
exigente e consuma mais”. Devemos formar
a base da pirâmide com este pensamento. Pertencer a uma classe social e ter preferências é algo do passado segundo
Pierre Bourdieu. Eram elementos usados para construção de fronteiras entre
pessoas educadas e não educadas, ou seja, manter as diferenças ou ambientes
exclusivos.
Havia o
gosto das altas elites e aqueles da classe média e o gosto vulgar, este,
venerado pela classe baixa. Para Bauman, misturar essas preferências era algo
tão impossível como juntar fogo e água.
A educação tradicional se manifestava acima de tudo como um dispositivo
útil, destinado a assinalar diferenças de classe e salvaguardá-las como uma
proteção das hierarquias sociais.
A
educação, assim como a cultura, se deve ao Iluminismo a incorporação de parte
de seu significado original que seria segundo Bauman “um agente da mudança do status quo, e não sua preservação, ou,
mais precisamente, um instrumento de navegação para orientar a evolução social
rumo a uma condição humana universal ...Apontar um objetivo e uma direção para
futuros esforços”.
Os nomes
“cultura/educação[1]”
segundo Bauman, foram “atribuído a uma
missão proselitista, planejada e empreendida sob a forma de tentativas de
educar as massas e refinar seus costumes, e assim melhorar a sociedade e
aproximar o povo, ou seja, os que estão na base da sociedade, daqueles que
estão no topo”.
A
“educação/cultura” de acordo com Bauman,
eram associadas a um feixe de luz, capaz de ultrapassar os telhados das
residências rurais e urbanas para
atingir os recessos sombrios do preconceito e da superstição que como tanto
vampiros (acreditava-se), não sobreviveriam quando exposto à luz do dia
Matthew
Arnold, escreveu em 1869 em seu livro (Culture or Anarchy) “a cultura (educação) busca eliminar as classes, generalizar por toda parte o
melhor que se pensa e se sabe, fazer com que todos os homens vivam numa
atmosfera de luz e doçura”.Matthew, escreveu em Literature and Dogma, de 1873,
“ a cultura é a fusão dos sonhos e desejos humanos com a labuta daqueles
dotados de disposição e capacidade de satisfazê-los” A cultura e a educação são
paixões pela doçura e pela luz.... É a paixão por fazê-los prevalecer.
Segundo
Bauman, “o termo cultura /educação entrou no vocabulário moderno como uma
declaração de intenções, o nome de uma missão a ser empreendida. O conceito de
cultura/(educação) era em si um lema e
um apelo à ação. De acordo com Bauman, “O conceito que
forneceu a metáfora para descrever sua intenção (a noção de agricultura,
associando os lavradores aos campos por eles cultivados) ....um apelo ao
camponês e ao semeador para que arassem e semeassem a terra infértil e enriquecessem a colheita pelo cultivo”.
A
Cultura / (educação) nas afirmações de Bauman “compreendia um acordo planejado
e esperado entre os detentores do conhecimento (ou pelo menos acreditavam
nisso) e os ignorantes (ou aqueles assim descritos pelos audaciosos aspirantes
ao papel de educador); um acordo apresentado...; endossado e efetivado sob a
direção da (classe instruída), que buscava o direito de moldar uma (nova e
aperfeiçoada) ordem a partir das cinzas do Antigo Regime.
Enfatiza
Bauman, “a intenção declarada dessa classe era a educação, o esclarecimento, a
elevação e o enobrecimento de Le peuple recém-entronizado no papel de de citoyen deo recém-criado État-
nation,aquela junção de nação recém formada que se alçava à condição de Estado
soberano com o novo Estado que aspirava ao papel de curador, defensor e
guardião da nação”.
O
projeto Iluminista do Estado Nação “acreditava-se que o incremento do número de
potenciais trabalhadores-soldados iria
aumentar e garantir sua segurança. Entretanto, como o esforço conjunto de
construção da nação e de crescimento econômico também resultava num crescente
excedente de indivíduos (em essência, categorias inteiras da população deviam
ser confinadas no depósito de lixo para que a ordem almejada pudesse nascer e
se fortalecer, e para que se acelerasse a criação de riquezas).
O
Estado Nação recém estabelecido, de acordo com Bauman, “logo enfrentou a
necessidade urgente de buscar novos territórios além de suas fronteiras,
territórios capazes de absorver o excesso de população que ele não conseguia
mais acomodar dentro de seus próprios limites. A perspectiva da colonização de
amplos domínios revelou-se um estimulo poderoso à ideia iluminista de cultura e
deu a missão proselitista uma nova dimensão, potencialmente global ....salvar o
selvagem de seu estado de barbárie”
Bordieu, afirmou que “na Metrópole , onde eram
elaborada elaboradas as visões do futuro aguardado e postulado; fragilizava-se
menos na periferia do império, de onde as forças expedicionárias eram obrigadas
a retornar muito antes de equiparar a realidade da vida dos nativos aos padrões
esposados na metrópole”.
Em
resumo, Bauman nos diz que “a cultura / educação agora se assemelhava a um
dispositivo homeostático: uma espécie de giroscópio protegendo o Estado Nação
de ventos e correntes cambiantes e ajudando-o, apesar das tempestades e dos
caprichos de um clima mutável, a “manter o navio no curso correto”.
Para
Bauman, a cultura/educação agora é capaz
de se concentrar em atender a necessidade dos indivíduos, resolver problemas e
conflitos individuais com os desafios e problemas da vida das pessoas....A
cultura/educação ... é modelada para se ajustar à liberdade individual de
escolha e à responsabilidade, igualmente individual, por essa escolha; e que
sua função é garantir que a escolha seja e continue a ser uma necessidade e um
dever inevitável da vida.
A
responsabilidade pela escolha e suas conseqüências, segundo Bauman, foram
colocadas pela condição humana líquido-moderna – sobre os ombros do individuo,
agora nomeado para a posição de gerente principal da “política da vida”, e seu
único chefe executivo.
Para
Bauman, estamos numa era pós paradigmática e que se juntou à famíla (que cresce
depressa) das “categorias zumbis” referida por Ulrich Beck ou como preferia
dizer Jaques Derrida “A Modernidade Líquida é a arena de uma batalha constante
e mortal travada contra todo tipo de paradigma – e, na verdade, contra todos os
dispositivos homeostáticos que servem ao conformismo e à rotina ... que mantêm
a previsibilidade”.
De
acordo com Bauman, “Hoje a cultura/(educação) consiste em ofertas, e não em proibições
em proposições, não em normas” Bordieu observou , a cultura/(educação) agora está engajada em fixar tentações e
estabelecer estímulo, em atrair e seduzir, não em produzir uma regulação
normativa; nas relações públicas e não na supervisão policial; em produzir,
semear e plantar novos desejos e necessidades ....não é a conservação do estado
atual, mas a poderosa demanda por mudança constante.
Ao
contrário da fase Iluminista, afima Bauman,
“se trate de uma mudança sem direção, ou sem um rumo estabelecido de
antemão. Seria possível dizer que ela serve nem tanto às estratificações e
divisões da sociedade, mas a um mercado de consumo orientado para a
rotatividade.
Vejamos
nas palavras de Bauman: “a nossa é uma
sociedade de consumidores, em que a cultura (educação) , em comum com o
resto do mundo por eles vivenciado, se manifesta como arsenal de artigos
destinados ao consumo, todos competindo pela atenção...todos tentando prender
essa atenção por um período maior....ela afasta todos os rígidos padrões e
exigências, aceita todos os gostos com imparcialidade ... com flexibilidade de
predileções (termo politicamente correto
com que hoje designa a falta de coragem). Essa é a marca da estratégia
recomendada como mais sensata e mais correta.
Hoje o
sinal de pertencimento a uma elite cultural/educada segundo Bauman, significa “o máximo de
tolerância e o mínimo de seletividade. .. o princípio do elitismo cultural é
onívoro” Semelhante animais que se alimentam tanto de carne quanto de vegetais.
Devemos ser capaz de agradar a todos.
As
forças que impulsionam a gradual transformação do conceito de
“cultura”/educação em sua encarnação líquido moderna, segundo Bauman “são as
mesmas que favorecem a libertação dos mercados de suas limitações não
econômicas, sobretudo sociais, políticas e étnicas...orientada para o
consumidor, baseia-se no excedente das ofertas, no rápido envelhecimento e no
definhamento prematuro do poder de sedução....a única forma de separar
realidade e pensamento positivo é multiplicar
as tentativas e cometer equívocos” .
Bauman
conclui que “A cultura / (educação) hoje se assemelha a uma das seções de um
mundo moldado como uma gigantesca loja de departamentos em que vivem, acima de
tudo, pessoas transformadas em consumidores ...as prateleiras estão lotadas de
atrações trocadas todos os dias ...Esses produtos ... são calculados para
despertar fantasias irripremiveis, embora por sua própria natureza, momentâneas...Arte
de sedução com o impulso do potencial cliente de conquistar a admiração de seus
pares e desfrutar uma sensação de superioridade.
A
cultura /(educação) da modernidade líquida de Bauman “tem clientes a seduzir. A
sedução, em contraste com o esclarecimento e a dignificação, não é uma tarefa
única, que um dia se completa, mas uma atividade com um fim em aberto. A Função
da cultura/(educação) não é satisfazer necessidades existentes, mas criar
outras – ao mesmo tempo que mantém as necessidades já entranhadas ou
permanentemente irrealizadas. Sua principal preocupação é evitar o sentimento
de satisfação em seus antigos objetos e encargos” (....)..
Cultura no mundo líquido moderno / Zygmunt Bauman/ Rio de Janeiro: Zahar 2013
[1]
A palavra educação é grifo meu, pois considero que se trata de um instrumento
da cultura.
Porque escrever um livro?
Joaquim Luiz Nogueira
Se essa pergunta já esteve
em sua mente em algum momento, com certeza, você logo imaginou as
possibilidades de ver suas ideias escritas em diversas folhas, emolduradas por
uma capa. No entanto, escrever é o primeiro passo e também, o mais importante,
porém, só você parece saber disso.
O passo seguinte, se você
não é especialista em normas da Língua Portuguesa e não está atualizado com a
ABNT, recomendo procurar um amigo especialista ou pagar o trabalho de um
revisor de texto. Eles cobram por lauda e o preço varia entre 6,00 até 20,00
reais por lauda.
Uma vez que seu projeto de
livro esteja revisado, você pode encaminhar para análise das editoras, sabendo
que, as grandes editoras não terão interesse em investir em autores
desconhecidos da grande mídia. Pois segundo o pensador e psicanalista esloveno,
Slavoj Žižek, a
maneira mais fácil de chegar a grande mídia é pelo caminho do esgoto, significa
aparecer na TV pelo noticiário do crime ou de uma tragédia.
Pensando que essa ideia de
ficar famoso por este caminho não lhe interesse, vamos para outra opção, enviar seu projeto de
livro para as editoras conhecidas como arapuca, a internet está cheia delas, Lá
você será tratado como um verdadeiro autor, desde que assine um contrato
concordando em pagar a edição de suas obras, que depois de impressa e
transformada em livro, será encaminhado todos os volumes para seu endereço.
Outro tipo de editora, também
muito divulgada na internet, você paga a edição, fica com uma pequena
quantidade para oferecer aos amigos e o restante, ela distribui em livrarias e
transforma em ebook, oferecendo sua obra
por valores que variam entre 5,00 e 10,00 reais. Mesmo que te prometam repassar
percentuais de 35% do valor de cada exemplar vendido, sua planilha de vendas,
enviada a cada semestre será de zero vendas ou centavos.
Mas se ainda, depois de ler
tudo isso, você contínua decidido a publicar seu livro, mesmo que seja de
maneira independente, então, recomendo que assim que terminar a revisão, crie
uma capa, a contra capa e se preferir as orelhas do livro, logo em seguida vem
a diagramação, pois terá que escolher o tamanho, por exemplo (14 x 21). Caso
não domine esta técnica no computador, é melhor pagar para um profissional.
E, assim que a diagramação
vai ganhando forma, imprima a capa do livro e preencha os formulários no site http://www.isbn.bn.br/website/informacoes-cadastro-pf
para fazer o Cadastramento de Editor Pessoa Física. Desse
modo, você será autor e editor, em seguida, no mesmo site, preencha o
formulário pedindo o número de ISBN para
seu livro, encaminhe tudo pelo correio para a Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro, juntamente com o pagamento de algumas taxas e aguarde o número de
registro de autor editor seu para as próximas publicações e o ISBN de seu
primeiro livro.
Com
o número de ISBN na contra capa de seu livro, você entrará em contato com
algumas gráficas de sua região para fazer orçamento da quantia desejada de
livros impressos. Quanto mais exemplares, menor o preço de custo de sua obra,
pense no preço de venda após calcular:
Valor
da revisão;
Valor
da diagramação;
Taxas
paga para ISBN;
Custo
do livro na gráfica;
Pronto,
você tem seu livro, talvez 200 ou até mil exemplares, de acordo com sua
escolha, agora, o que vai fazer? As opções de venda no grande mercado via
distribuidores é uma opção, mais cuidado, poderá ver seu livro em muitos
espaços e sua planilha de venda ficará apenas com centavos novamente.
Espero que a razão de escrever um livro,
talvez não seja vinculada ao lucro, mas a intenção de deixar em alguma
biblioteca, as razões e as marcas de sua existência nesta civilização, enquanto
forma de registro humano.
Arquitetura com estilos e traços históricos em Botucatu SP
Joaquim Luiz Nogueira
Essas imagens foram coletadas no dia 12 de outubro, quando participei da caminhada "conhecendo Botucatu" a convite do grupo "Aventureiros do Túnel"
Detalhes em pedra e vários pontos chamado de assentos de pássaros no telhado
Casarão da esquina na Rua Cardoso de Almeida, veja abaixo
Abaixo casa estilo de fazenda na Rua General Teles
O estilo casa de fazenda, mas na visão modernista urbana
Rua Cardoso de Almeida, veja abaixo
Estilo de casa com traços da arquitetura das missões, veja abaixo.
Abaixo, palacete da Rua Floriano, Botucatu SP
Casarão da esquina da Rua General Teles, muito interessante, veja abaixo.
Abaixo, contraste de arquitetura na cidade de Botucatu SP
Abaixo, estilo das missões, detalhes do telhado na parte frontal.
Veja abaixo os detalhes da arquitetura botucatuense
Assento para as aves sentarem nas casas
Lugar para imagens de santos nas casas
Poste com chapéu
Sereia da praça da Catedral
Trem de turista pela cidade
Cristo no alto da Catedral
Flores da árvore na praça da Catedral
Detalhe do casarão da esquina da Igreja São Benedito em Botucatu SP
A baixo, Detalhes do casarão da Rua Floriano Peixoto em Botucatu SP
O estouro da “bolha motivadora” camisa 10 e a derrota da seleção brasileira na copa 2014.
Joaquim Luiz Nogueira
De
acordo com o livro “saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal”, as
escolhas profissionais podem influenciar o sucesso e quando os 11 jogadores
resolveram eleger a camisa 10 do companheiro ausente como objeto de admiração,
pode não ter sido a melhor opção, pois “Nessa busca, criamos o termo “bolha
imaginária”(NOGUEIRA,2013).
Quando
escolhemos algo para nos guiarmos, o ideal que seja visões, cujas mensagens,
transmitam inspirações de infinitas interpretações e não objetos limitados,
como a incorporação de uma camisa10 no time. Veja o que diz o livro:
Admiramos
cenas como o pôr do sol, as grandes quedas de água em forma de cachoeira, as
nuvens, assim como o oceano visto do alto das montanhas ou as cidades
observadas à noite na escuridão silenciosa do campo. Tais imagens nos fascinam
ao irradiar mensagens de infinitas interpretações. (NOGUEIRA,2013).
Acima,
podemos ver a imagem de dois líderes da equipe e o objeto que escolheram para
inspirar suas ações, algo impossível e que deveria ser substituída pela
bandeira do Brasil, pelo retrato do povo
brasileiro, então, eles seriam “capturados pelo mistério de tamanha beleza”.(NOGUEIRA,2013).
Quando
os jogadores escolheram a "camisa 10" como objeto de inspiração, sem que ela
estivesse nas ações seguintes, a “bolha” levou uns cinco minutos para estourar no
início do jogo e assim que perceberam que não havia a camisa 10 em campo, um
vazio ou uma angústia tomou conta de todos, pois “Na medida em que colocamos
definitivamente em prática os objetivos ambicionados, isto é, tornarmo-nos
semelhantes àquilo em que acreditamos” (NOGUEIRA, 2013) Mas, a realidade dizia,
Não temos a camisa 10.
A
derrota contra a Alemanha era uma possibilidade do jogo, porém, após a "bolha da
camisa 10" estourar, logo após o início da partida na mente dos jogadores, “E,
por causa da descrença entre ambos em ideais compartilhados, as bolhas
imaginárias e encantadoras se enfraqueceram e deixaram transparecer uma
realidade incômoda e desgastante de obrigações entre ambos” (NOGUEIRA, 2013).
Livro fonte:
http://www.autoresfree.com.br/saiba-como-motivacoes-propiciam-o-sucesso-pessoal
Fonte imagens: UOL.com.br album 2014
Uma Breve História dos Elementos que nos Orientam
Tecnologias: O Mito de Uma Nova Fronteira
na Imaginação Humana
Jolnogueira@gmail.com contato com autor
Aqui
vamos abrir uma analogia entre tecnologia e a questão mitológica de Joseph
Campbell que, ao definir alguns rumos para a humanidade moderna, falou na
tentativa cosmológica de produzir uma imagem do universo, cuja segunda função do
mito seria a de sustentar o sentido do espanto diante de algo enigmático. Para
Campbell, o homem se movimenta e até define direções entre encontros
cotidianos, preocupações de sua experiência real e a presença do
incompreensível:
A segunda função da
mitologia é oferecer uma cosmologia, uma imagem do Universo que sustentará e
será sustentada por aquele sentido de espanto diante do mistério de uma
presença e a presença de um mistério. A cosmologia tem que corresponder,
entretanto, à experiência, conhecimento e mentalidade reais do grupo cultural
em questão. (CAMPBELL, 2004, p. 419)
Podemos acrescentar a isso que a tecnologia
está manifestando, entre outras coisas, é claro, uma variante da mentalidade linear
que, ao persuadir as pessoas com a ideia de que as tecnologias podem solucionar
problemas humanos inexplicáveis. .........
Liberdade Humana: Uma Luz Que se Acende na Escuridão
Lançamento para 2014 por http://blog.autoresfree.com.br/
Sumário
O
que Entendemos por Liberdade? .........................................................
O Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo ................................
Indivíduos Livres ....................................................................................
Liberdade de uns e de outros .................................................................
Iniciativas Livres ou ações sob o comando das sensações?..................
Liberdade e Corpo: Concepção Espiritualista, Ciências Humanas e Clássicas. ............................................................................................
Liberdade ou a busca do que tem de melhor em si mesmo. ................
Formas de Apresentar o Mundo em que Pertence ..........................................
Liberdade: processo herdado e escolhido ......................................................
O Futuro da Liberdade: escolhas, limites e ameaças. ...................................
O Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo ................................
Indivíduos Livres ....................................................................................
Liberdade de uns e de outros .................................................................
Iniciativas Livres ou ações sob o comando das sensações?..................
Liberdade e Corpo: Concepção Espiritualista, Ciências Humanas e Clássicas. ............................................................................................
Liberdade ou a busca do que tem de melhor em si mesmo. ................
Formas de Apresentar o Mundo em que Pertence ..........................................
Liberdade: processo herdado e escolhido ......................................................
O Futuro da Liberdade: escolhas, limites e ameaças. ...................................
Dedicatória
Destino esta obra a liberdade humana e a sua
trajetória, entendida aqui como uma constante busca reacionária na defesa de
uma integralidade desejada que ultrapasse os limites do próprio corpo.
Dedico aqueles cuja visão consegue superar as
adversidades de um cotidiano caótico e se destacar em ações e ideias que
resultem em melhorias significativas para outros apenas por se apresentar como
farol na escuridão.
Introdução
Referimos
a partir da mente a ideia de “aqui e agora” como certa liberdade de escolha
entre nos conservarmos em estados como preguiça, sonolência, fadiga, entre outros.
E de outro lado, somos incomodados por pessoas, objetos, ordens, informações,
fatos, leis, prazos e prioridades que forçam o
movimento do corpo a gerar novas ações e rotinas.
De
contextos como estes, nascem universos profissionais e pessoais que se dividem
entre reflexões constantes antes de cada movimento no sentido de avançar, ou
seja, a liberdade intrínseca no corpo faz vibrar diante de cada situação
surgida ao redor de si. O leque das opções abrange desde princípios,
inspirações, ideais e sonhos até aqueles elementos que nos limitam, tais como
leis, fatos e prazos.
Na maioria das vezes somos aprisionados por
longo tempo pelas rotinas que chamamos de necessárias, entre elas está o
trabalho, a cidadania, o respeito às leis e assim por diante. É neste sentido,
que a liberdade aparece como força libertadora, ela cobra do corpo momentos
para respirar ou para alimentar o outro universo humano que está sendo excluído
em nome de alguns valores ditatoriais.
Neste
aspecto, as pessoas buscam espaços programados para que a liberdade tenha como
atuar, por exemplo, férias, viagens, atividades esportivas, festas, leituras,
músicas, comidas e imagens preferidas. Dessa forma, cada vez que experimentamos
uma destas programações escolhida e realizada de acordo com os desejos
pessoais, atualizamos a consciência e um novo ciclo começa mais ou menos
definido com outros passeios, novas emoções entre outras.
Para
uma grande parte dos seres humanos a liberdade programada e planejada permanece
por longos períodos, mais para muitos indivíduos, esta linearidade não funciona,
então quando a consciência tenta atualizar o sentido do “aqui e agora” ou de
“eu e nós” surge um vazio, que significa também ausência de movimento do corpo.
Esta
situação acontece porque o corpo não consegue encontrar mecanismos que possam
aliar a rotina real com sua liberdade, isto é, ideais ou sonhos. Se isto
acontece, a prática e o corpo se modificam drasticamente e com isso, transforma-se
também o caminho para buscar a realização imaginada.
E para refletirmos sobre o tema liberdade e
possíveis exemplos de como as pessoas interpretam e age em torno dele, este
livro se inicia com a questão: o que entendemos por liberdade? E para isso
começamos com ajuda do dicionário, onde estabelecemos um começo e depois
passamos para outro ...................Jolnogueira@gmail.com contato com o autor
Uma Breve História dos Elementos que nos Orientam
Lançamento para 2014 por http://blog.autoresfree.com.br/
Sumário
Máquinas e Esforço Humano: Liberação do Corpo, da Mente e
da Própria Máquina
.........................................................................................................
Tecnologias: O Mito de Uma Nova Fronteira na Imaginação Humana
..............
Novos Cenários: Desordem Orientadora e Imprevisibilidade .....................
Orientações e Destino: Atores Simbólicos, Conquistadores
e Consumidores
Realidade e Orientação: O Retorno ao Mito da Caverna de
Platão ..........
Felicidade Como Momento de Orientação
.........................
A Instantaneidade dos Softwares e o Gosto por Coisas Momentâneas
........
Saberes, Crenças e Experiências: O Indivíduo Livre
..............................
Consciência, Surpresa e Mistério: Os Olhos se Abrem Para
o Mundo ...........
Natureza, Artificialidade e Moralidade
........................................................
Rompimento com a Moralidade e a Via da Aventura Pessoal
.....................
Desejo de Controle: Vencer no Amor e Socialmente
.......................................
Individualidade e as Novas Liberdades do Século XX
.......................................
Conceito de Multimídia e o Indivíduo Participante ..................................
Inversão de Papéis: Tecnologia e Invisibilidade
................................................
Nova Necessidade: Interpretar para Controlar
...................................................
Vontade Humana e Racionalidade Mecânica
.............................................
Dedicatória
A cada abrir de olhos de uma criança, o mundo se revela
de forma misteriosa e encantadora. A curiosidade nata ao explorar cada
horizonte ao seu redor faz surgir, a partir dos sentidos do corpo, as primeiras
experiências pessoais de alegria, surpresa, dor, eventualidade, comparações e
interpretações.
Este
livro é dedicado às lembranças de infância, cujos valores percebidos se
mesclaram a todas as outras fases da vida e moldaram a linguagem, os gestos e
as ações. Elementos, que mesmo com as incorporações de uma diversidade de
outros, mapearam o caráter e o sonho pessoal de cada leitor, que pode
reconhecer, nessa leitura, a força dos contextos que os impulsionaram.
Introdução
Algumas preocupações dos dias de hoje nos
despertam para uma busca e, ao mesmo tempo, despertam o diálogo necessário
entre épocas passadas e inquietações do presente. O fato de enfrentarmos
questões tão complexas em todas as áreas do conhecimento no mundo atual, cujas
comunicações quebraram as barreiras físicas e destruíram as certezas,
desencadearam novas fronteiras para os indivíduos e seus sonhos.
Nesse contexto de imprevisibilidades, as
inclusões dos indivíduos como participantes das decisões sociais, mesmo que
sejam, com suas imagens, gestos ou palavras, inéditas para muitos, provocaram
estranheza e novas interpretações. Diferentes tipos de linguagens que, por atraírem
a atenção pelas sensações de facilidades e novas liberdades, deslocaram o campo
de interesse e inverteram habilidades e competências entre pessoas e máquinas
ao longo de cada época histórica.
Esta obra abordará pontos intrigantes entre
os séculos XII e a atualidade que, do ponto de vista ocidental, sacudiram e
transformaram as experiências individuais humanas. Tais elementos, referidos
neste livro, não só modificaram as maneiras como os homens passaram a conduzir
seus corpos, como também suas mentes. Algumas iniciativas pessoais, mesmo que
mescladas às orientações seculares ou sujeitas a castigos, apontaram novos
horizontes de liberdade.
Ao longo desse período, os homens buscaram
desde o retorno a uma visão de pureza natural, linearidade e de ordem quase
divina, até a criação artificial de contextos: as máquinas não só libertaram os
homens de trabalhos forçados, como também despertaram na mente humana a
capacidade para imaginar mundos sem dor e sofrimento.
Tendo como pano de fundo os avanços
tecnológicos que ocorreram no período em questão e os novos cenários criados em
cada época escolhida, investigaremos a partir dos impulsos das experiências
individuais dos cavaleiros medievais, conhecidos na literatura como trovadores,
e acrescentaremos, em momentos oportunos, a evolução biológica e o avanço das máquinas.
A finalidade, se é que podemos falar dessa
maneira, seria a tentativa de mapear os elementos que atuaram ou ainda participam
da definição de rumos pessoais nos dias de hoje. A historicidade de como esses
elementos se manifestaram em diversas épocas e sociedades do Ocidente,
caracterizados como surpreendentes, revelaram-se como informações acidentais,
mas que provocaram comparações e mudanças junto às experiências pessoais.
Analisaremos alguns passos dos avanços
tecnológicos, biológico e os cenários da comunicação de massa e das
multimídias. Apontaremos os passos da evolução tecnológica, que despertou
consigo também novas orientações para o livre arbítrio das pessoas, desencadeou
elementos tais como promessas, novidades e possibilidades.
O mundo atual das incertezas e dos acasos
direciona indivíduos para campos mesclados entre leis divinas, contextos
artificiais, naturais, circunstâncias e vontades humanas livres. Felicidades e
deleites, incorporadas ao tempo da instantaneidade, mas sobreposto a elementos
de moralidade. A aventura do desejo humano em meio a caos e ordem, horror e
alegria.
A forma como esses elementos desencadearam
comportamentos, ora movidos pelo coração, ora comandados pela máquina, outras
vezes por interpretações, de certa maneira guiaram ou ainda orientam os
indivíduos em suas experiências pessoais.
Alguns teóricos contribuíram para a discussão
desses elementos, dentre eles a psicanálise de Slavoj Žižek, as ideias de Edgar
Morin e do especialista em mitologia comparada Joseph Campbell. O autor busca
oferecer elementos ao leitor, para que esse seja estimulado a pensar como
contextos naturais ou artificiais constroem experiências pessoais, objeto de
estudo de Joaquim Luiz Nogueira.
Máquinas
e Esforço Humano: A Libertação do Corpo, da Mente e da Própria Máquina
A primeira e mais
característica –
que vitaliza todas – é a de trazer
à tona e sustentar um sentido de
espanto diante do mistério
da existência[1]
que vitaliza todas – é a de trazer
à tona e sustentar um sentido de
espanto diante do mistério
da existência[1]
E se forem apenas as
próprias
exceções que criam, retrospectivamente,
a ilusão da “norma” que elas
supostamente violam?[2]
exceções que criam, retrospectivamente,
a ilusão da “norma” que elas
supostamente violam?[2]
Na
época atual, cujos avanços tecnológicos tentam modificar a história da
humanidade e envolver a participação de todos em confrontos diretos, com
indagações que abrangem desde a identidade pessoal e a dignidade humana até as
questões de avanços na área da biogenética, levantam-se aspectos interessantes,
rumo aos princípios que nos apontam direções no século XXI, vejamos essas
preocupações nas palavras de Žižek:
hoje vivemos uma
época extremamente interessante, na qual uma das principais consequências de
avanços como a biogenética, a clonagem, a inteligência artificial e outros é
que, talvez pela primeira vez na história da humanidade, temos uma situação em
que o que eram problemas filosóficos são agora problemas que dizem respeito a
todos (...) confrontam–nos diretamente com perguntas referentes ao
livre–arbítrio, à ideia de natureza e do ser natural e à identidade pessoal
(...) certas perguntas - tais como o que é a dignidade humana, onde fica a
responsabilidade moral, e outras similares – que tradicionalmente, eram
indagações filosóficas. (ŽIŽEK, 2006, p. 70)
Preocupações como o livre-arbítrio em uma
sociedade dominada por uma comunicação complexa de diversos aparelhos criados
para facilitar a circulação de mensagens entre pessoas e, ao mesmo tempo,
orientá-las nas ações cotidianas. Neste sentido, surge uma atmosfera de dúvidas
e incertezas quanto ao caminho que devemos seguir frente a inúmeras sugestões
proporcionadas por uma teia de saberes, advindas das novas tecnologias. Desse modo, temos o encontro de uma herança
baseada na visão
Vantagens de circundar nossos objetos de desejo
Vantagens
de circundar nossos objetos de desejo
A venda por email Jolnogueira@gmail.com
Abaixo trecho do livro
(...) a beleza, tanto
quanto a verdade, pode ser descritanos termos da mesma fórmula clássica: elas
são “uma unidade na multiplicidade”.[1]
Admiramos
cenas como o pôr do sol, as grandes quedas de água em forma de cachoeira, as
nuvens, assim como o oceano visto do alto das montanhas ou as cidades
observadas à noite na escuridão silenciosa do campo. Tais imagens nos fascinam
ao irradiar mensagens de infinitas interpretações. Podemos também acrescentar
com relação a esses cenários a apropriação de sensações que parecem escapar à
compreensão humana. Nesse sentido, somos capturados pelo mistério de tamanha
beleza que mergulhamos em uma bolha imaginária flutuante, que nos proporciona
êxtase por alguns segundos.
Desse
modo, outras imagens de semelhante poder são criadas em nossa mente, obedecendo
ao contexto em que nos encontramos – geralmente estamos angustiados e no lado
oposto a essas maravilhas. E assim, podemos dizer, ao confrontarmos mundos
diferentes, mas de localização segura, que somos tragados pela busca no outro
daquilo que se encontra ausente em nós naquele momento.
Essas
respostas oportunas entre opostos fazem nos movimentar ao mesmo tempo em que
incorporamos aquilo que admiramos e somos alimentados por essas visões
realizadoras de completude. Desse modo, por estarmos distantes do elemento
admirado, não vemos suas contradições e nos comunicamos apenas com o que nos
provoca aquilo que nos faz de certa maneira seres incompletos e em constante
busca de realizações.
Nesse
sentido, enquanto não colocamos em prática essas sugestões fascinantes
oferecidas por cenários, contextos sociais e outros, contentamo-nos em estar
próximos desses objetos de desejo. Assim, gozamos das sensações prazerosas
geradas pela órbita que estamos fazendo em torno desses objetos pretendidos.
Na
medida em que colocamos definitivamente em prática os objetivos ambicionados,
isto é, tornarmo-nos semelhantes àquilo em que acreditamos, ou adquirimos os
produtos almejados, automaticamente, outras lacunas são despertadas e novas
soluções surgem na imaginação.
É
comum em certos rituais como o casamento, talvez fruto de um namoro que durou
algum tempo, certa distância segura do sonho imaginado de ambos, isto é, não
tentam colocar em pratica os ideais imaginados. Assim, durante essa fase, uma
bolha imaginária de um lar feliz alimenta o casal antes do encontro definitivo,
mas após a realização do evento, os anos seguintes podem ser de angústias e
brigas, geradas, talvez, por não se acreditar mais em novas promessas.
Nesse
sentido, o que passou a prevalecer na relação do casal foram os elementos antagônicos.
E, por causa da descrença entre ambos em ideais compartilhados, as bolhas
imaginárias e encantadoras se enfraqueceram e deixaram transparecer uma
realidade incômoda e desgastante de obrigações entre ambos.
A
ausência de novos objetos desejados e compartilhados pelos amantes, como um
apartamento ideal, um carro dos sonhos, viagens inesquecíveis, filhos
adoráveis, fez com que a rotina diária e empobrecida de encantos viesse a tomar
frente nas ações.
Assim,
as ações cotidianas não conseguiram incluir em uma só bolha imaginária o sonho
de ambos, sendo dois horizontes opostos despertados, e a cada dia as ações ou
compromissos se encarregaram de abrir o abismo na relação construída pelo
casamento.
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