Trecho do livro
Liberdade Humana: uma Luz que se acende na escuridão
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O
Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo
Em um sentido ético,
trata-se do direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir,
independentemente de qualquer determinação externa.[1]
Entendemos
como significado da palavra plenitude, a qualidade daquilo que é cheio[2].
Trata-se de uma forma de luta incessante do corpo para se manter no auge de um
prazer, assim como a tentativa de se prolongar ao máximo tal momento. Esta
perfeição pretendida, possivelmente já experimentada ou imaginada, foi denominada
como potência pelo filósofo grego Aristóteles: “Ser não é apenas o que já
existe, em ato; ser é também o que pode ser, a virtualidade, a potência” (ARISTÓTELES,
1999, p. 23).
A
intenção de cada ser humano, ao se organizar a partir de ações vividas,
imaginadas ou apresentadas como ideais, faz a força de tais ideias manifestarem-se
junto à capacidade de identificação de cada indivíduo e suas finalidades. Vejamos,
nas palavras de Aristóteles:
O
movimento dura enquanto dura a virtualidade do ser, de cada ser, de cada
natureza (...) A causa formal está intimamente ligada à final, pois seria
sempre em vista de um fim que os seres (naturais ou artefeitos) são criados e
se transformam: a finalidade é que determinaria o que os seres são ou vêm a
ser. (ARISTÓTELES, 1999, p. 24)
Essa visão, abordada no passado por Aristóteles,
hoje pode ser analisada de diversas formas, Desse modo, vamos refletir com a
citação de Žižek, em seu livro “Organs Without Bodies”, no qual se refere à opinião
de
Jolnogueira@gmail.com contato com o autor
[1] JAPIASSÚ, Dicionário Básico de Filosofia, p. 169
[2] Dicionário de Sinônimos. Nascentes, p. 333.
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