Liberdade Humana: Uma Luz Que se Acende na Escuridão


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Sumário



O que Entendemos por Liberdade? .........................................................
O Interesse de Plenitude Comandando o Indivíduo ................................
Indivíduos Livres ....................................................................................
Liberdade de uns e de outros .................................................................
Iniciativas Livres ou ações sob o comando das sensações?..................
Liberdade e Corpo: Concepção Espiritualista, Ciências Humanas e Clássicas. ............................................................................................
Liberdade ou a busca do que tem de melhor em si mesmo. ................
Formas de Apresentar o Mundo em que Pertence ..........................................
Liberdade: processo herdado e escolhido ......................................................
O Futuro da Liberdade: escolhas, limites e ameaças. ...................................








Dedicatória



Destino esta obra a liberdade humana e a sua trajetória, entendida aqui como uma constante busca reacionária na defesa de uma integralidade desejada que ultrapasse os limites do próprio corpo.
Dedico aqueles cuja visão consegue superar as adversidades de um cotidiano caótico e se destacar em ações e ideias que resultem em melhorias significativas para outros apenas por se apresentar como farol na escuridão.





Introdução

Referimos a partir da mente a ideia de “aqui e agora” como certa liberdade de escolha entre nos conservarmos em estados como preguiça, sonolência, fadiga, entre outros. E de outro lado, somos incomodados por pessoas, objetos, ordens, informações, fatos, leis, prazos e prioridades que forçam o  movimento do corpo a gerar novas ações e rotinas.
De contextos como estes, nascem universos profissionais e pessoais que se dividem entre reflexões constantes antes de cada movimento no sentido de avançar, ou seja, a liberdade intrínseca no corpo faz vibrar diante de cada situação surgida ao redor de si. O leque das opções abrange desde princípios, inspirações, ideais e sonhos até aqueles elementos que nos limitam, tais como leis, fatos e prazos. 
 Na maioria das vezes somos aprisionados por longo tempo pelas rotinas que chamamos de necessárias, entre elas está o trabalho, a cidadania, o respeito às leis e assim por diante. É neste sentido, que a liberdade aparece como força libertadora, ela cobra do corpo momentos para respirar ou para alimentar o outro universo humano que está sendo excluído em nome de alguns valores ditatoriais. 
Neste aspecto, as pessoas buscam espaços programados para que a liberdade tenha como atuar, por exemplo, férias, viagens, atividades esportivas, festas, leituras, músicas, comidas e imagens preferidas. Dessa forma, cada vez que experimentamos uma destas programações escolhida e realizada de acordo com os desejos pessoais, atualizamos a consciência e um novo ciclo começa mais ou menos definido com outros passeios, novas emoções entre outras.
Para uma grande parte dos seres humanos a liberdade programada e planejada permanece por longos períodos, mais para muitos indivíduos, esta linearidade não funciona, então quando a consciência tenta atualizar o sentido do “aqui e agora” ou de “eu e nós” surge um vazio, que significa também ausência de movimento do corpo.
Esta situação acontece porque o corpo não consegue encontrar mecanismos que possam aliar a rotina real com sua liberdade, isto é, ideais ou sonhos. Se isto acontece, a prática e o corpo se modificam drasticamente e com isso, transforma-se também o caminho para buscar a realização imaginada.
E para refletirmos sobre o tema liberdade e possíveis exemplos de como as pessoas interpretam e age em torno dele, este livro se inicia com a questão: o que entendemos por liberdade? E para isso começamos com ajuda do dicionário, onde estabelecemos um começo e depois passamos para outro  ...................

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Uma Breve História dos Elementos que nos Orientam




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Sumário
Máquinas e Esforço Humano: Liberação do Corpo, da Mente e da Própria Máquina  .........................................................................................................
Tecnologias: O Mito de Uma Nova Fronteira na Imaginação Humana ..............
Novos Cenários: Desordem Orientadora e Imprevisibilidade  .....................
Orientações e Destino: Atores Simbólicos, Conquistadores e Consumidores
Realidade e Orientação: O Retorno ao Mito da Caverna de Platão ..........
Felicidade Como Momento de Orientação .........................
A Instantaneidade dos Softwares e o Gosto por Coisas Momentâneas ........
Saberes, Crenças e Experiências: O Indivíduo Livre ..............................
Consciência, Surpresa e Mistério: Os Olhos se Abrem Para o Mundo ...........
Natureza, Artificialidade e Moralidade ........................................................
Rompimento com a Moralidade e a Via da Aventura Pessoal .....................
Desejo de Controle: Vencer no Amor e Socialmente .......................................
Individualidade e as Novas Liberdades do Século XX .......................................
Conceito de Multimídia e o Indivíduo Participante  ..................................
Inversão de Papéis: Tecnologia e Invisibilidade ................................................
Nova Necessidade: Interpretar para Controlar  ...................................................
Vontade Humana e Racionalidade Mecânica .............................................








Dedicatória





A cada abrir de olhos de uma criança, o mundo se revela de forma misteriosa e encantadora. A curiosidade nata ao explorar cada horizonte ao seu redor faz surgir, a partir dos sentidos do corpo, as primeiras experiências pessoais de alegria, surpresa, dor, eventualidade, comparações e interpretações.
Este livro é dedicado às lembranças de infância, cujos valores percebidos se mesclaram a todas as outras fases da vida e moldaram a linguagem, os gestos e as ações. Elementos, que mesmo com as incorporações de uma diversidade de outros, mapearam o caráter e o sonho pessoal de cada leitor, que pode reconhecer, nessa leitura, a força dos contextos que os impulsionaram.







Introdução

Algumas preocupações dos dias de hoje nos despertam para uma busca e, ao mesmo tempo, despertam o diálogo necessário entre épocas passadas e inquietações do presente. O fato de enfrentarmos questões tão complexas em todas as áreas do conhecimento no mundo atual, cujas comunicações quebraram as barreiras físicas e destruíram as certezas, desencadearam novas fronteiras para os indivíduos e seus sonhos.
Nesse contexto de imprevisibilidades, as inclusões dos indivíduos como participantes das decisões sociais, mesmo que sejam, com suas imagens, gestos ou palavras, inéditas para muitos, provocaram estranheza e novas interpretações. Diferentes tipos de linguagens que, por atraírem a atenção pelas sensações de facilidades e novas liberdades, deslocaram o campo de interesse e inverteram habilidades e competências entre pessoas e máquinas ao longo de cada época histórica.
Esta obra abordará pontos intrigantes entre os séculos XII e a atualidade que, do ponto de vista ocidental, sacudiram e transformaram as experiências individuais humanas. Tais elementos, referidos neste livro, não só modificaram as maneiras como os homens passaram a conduzir seus corpos, como também suas mentes. Algumas iniciativas pessoais, mesmo que mescladas às orientações seculares ou sujeitas a castigos, apontaram novos horizontes de liberdade.
Ao longo desse período, os homens buscaram desde o retorno a uma visão de pureza natural, linearidade e de ordem quase divina, até a criação artificial de contextos: as máquinas não só libertaram os homens de trabalhos forçados, como também despertaram na mente humana a capacidade para imaginar mundos sem dor e sofrimento.
Tendo como pano de fundo os avanços tecnológicos que ocorreram no período em questão e os novos cenários criados em cada época escolhida, investigaremos a partir dos impulsos das experiências individuais dos cavaleiros medievais, conhecidos na literatura como trovadores, e acrescentaremos, em momentos oportunos, a evolução biológica e o avanço das máquinas.
A finalidade, se é que podemos falar dessa maneira, seria a tentativa de mapear os elementos que atuaram ou ainda participam da definição de rumos pessoais nos dias de hoje. A historicidade de como esses elementos se manifestaram em diversas épocas e sociedades do Ocidente, caracterizados como surpreendentes, revelaram-se como informações acidentais, mas que provocaram comparações e mudanças junto às experiências pessoais.
Analisaremos alguns passos dos avanços tecnológicos, biológico e os cenários da comunicação de massa e das multimídias. Apontaremos os passos da evolução tecnológica, que despertou consigo também novas orientações para o livre arbítrio das pessoas, desencadeou elementos tais como promessas, novidades e possibilidades.
O mundo atual das incertezas e dos acasos direciona indivíduos para campos mesclados entre leis divinas, contextos artificiais, naturais, circunstâncias e vontades humanas livres. Felicidades e deleites, incorporadas ao tempo da instantaneidade, mas sobreposto a elementos de moralidade. A aventura do desejo humano em meio a caos e ordem, horror e alegria.
A forma como esses elementos desencadearam comportamentos, ora movidos pelo coração, ora comandados pela máquina, outras vezes por interpretações, de certa maneira guiaram ou ainda orientam os indivíduos em suas experiências pessoais.
Alguns teóricos contribuíram para a discussão desses elementos, dentre eles a psicanálise de Slavoj Žižek, as ideias de Edgar Morin e do especialista em mitologia comparada Joseph Campbell. O autor busca oferecer elementos ao leitor, para que esse seja estimulado a pensar como contextos naturais ou artificiais constroem experiências pessoais, objeto de estudo de Joaquim Luiz Nogueira.



Máquinas e Esforço Humano: A Libertação do Corpo, da Mente e da Própria Máquina

A primeira e mais característica –
que vitaliza todas – é a de trazer
à tona e sustentar um sentido de
 espanto diante do mistério
 da existência[1]
E se forem apenas as próprias
exceções que criam, retrospectivamente,
a ilusão da “norma” que elas
supostamente violam?[2]

     Na época atual, cujos avanços tecnológicos tentam modificar a história da humanidade e envolver a participação de todos em confrontos diretos, com indagações que abrangem desde a identidade pessoal e a dignidade humana até as questões de avanços na área da biogenética, levantam-se aspectos interessantes, rumo aos princípios que nos apontam direções no século XXI, vejamos essas preocupações nas palavras de Žižek:
hoje vivemos uma época extremamente interessante, na qual uma das principais consequências de avanços como a biogenética, a clonagem, a inteligência artificial e outros é que, talvez pela primeira vez na história da humanidade, temos uma situação em que o que eram problemas filosóficos são agora problemas que dizem respeito a todos (...) confrontam–nos diretamente com perguntas referentes ao livre–arbítrio, à ideia de natureza e do ser natural e à identidade pessoal (...) certas perguntas - tais como o que é a dignidade humana, onde fica a responsabilidade moral, e outras similares – que tradicionalmente, eram indagações filosóficas. (ŽIŽEK, 2006, p. 70)
Preocupações como o livre-arbítrio em uma sociedade dominada por uma comunicação complexa de diversos aparelhos criados para facilitar a circulação de mensagens entre pessoas e, ao mesmo tempo, orientá-las nas ações cotidianas. Neste sentido, surge uma atmosfera de dúvidas e incertezas quanto ao caminho que devemos seguir frente a inúmeras sugestões proporcionadas por uma teia de saberes, advindas das novas tecnologias.            Desse modo, temos o encontro de uma herança baseada na visão

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[1]  Campbell, Mitologia Ocidental, p. 419.
[2] Žižek, Arriscar o Impossível, p. 69.

Vantagens de circundar nossos objetos de desejo


Vantagens de circundar nossos objetos de desejo


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 Abaixo trecho do livro 

(...) a beleza, tanto quanto a verdade, pode ser descritanos termos da mesma fórmula clássica: elas são “uma unidade na multiplicidade”.[1]


Admiramos cenas como o pôr do sol, as grandes quedas de água em forma de cachoeira, as nuvens, assim como o oceano visto do alto das montanhas ou as cidades observadas à noite na escuridão silenciosa do campo. Tais imagens nos fascinam ao irradiar mensagens de infinitas interpretações. Podemos também acrescentar com relação a esses cenários a apropriação de sensações que parecem escapar à compreensão humana. Nesse sentido, somos capturados pelo mistério de tamanha beleza que mergulhamos em uma bolha imaginária flutuante, que nos proporciona êxtase por alguns segundos.
Desse modo, outras imagens de semelhante poder são criadas em nossa mente, obedecendo ao contexto em que nos encontramos – geralmente estamos angustiados e no lado oposto a essas maravilhas. E assim, podemos dizer, ao confrontarmos mundos diferentes, mas de localização segura, que somos tragados pela busca no outro daquilo que se encontra ausente em nós naquele momento.
Essas respostas oportunas entre opostos fazem nos movimentar ao mesmo tempo em que incorporamos aquilo que admiramos e somos alimentados por essas visões realizadoras de completude. Desse modo, por estarmos distantes do elemento admirado, não vemos suas contradições e nos comunicamos apenas com o que nos provoca aquilo que nos faz de certa maneira seres incompletos e em constante busca de realizações.
Nesse sentido, enquanto não colocamos em prática essas sugestões fascinantes oferecidas por cenários, contextos sociais e outros, contentamo-nos em estar próximos desses objetos de desejo. Assim, gozamos das sensações prazerosas geradas pela órbita que estamos fazendo em torno desses objetos pretendidos.
Na medida em que colocamos definitivamente em prática os objetivos ambicionados, isto é, tornarmo-nos semelhantes àquilo em que acreditamos, ou adquirimos os produtos almejados, automaticamente, outras lacunas são despertadas e novas soluções surgem na imaginação.
É comum em certos rituais como o casamento, talvez fruto de um namoro que durou algum tempo, certa distância segura do sonho imaginado de ambos, isto é, não tentam colocar em pratica os ideais imaginados. Assim, durante essa fase, uma bolha imaginária de um lar feliz alimenta o casal antes do encontro definitivo, mas após a realização do evento, os anos seguintes podem ser de angústias e brigas, geradas, talvez, por não se acreditar mais em novas promessas.
Nesse sentido, o que passou a prevalecer na relação do casal foram os elementos antagônicos. E, por causa da descrença entre ambos em ideais compartilhados, as bolhas imaginárias e encantadoras se enfraqueceram e deixaram transparecer uma realidade incômoda e desgastante de obrigações entre ambos.
A ausência de novos objetos desejados e compartilhados pelos amantes, como um apartamento ideal, um carro dos sonhos, viagens inesquecíveis, filhos adoráveis, fez com que a rotina diária e empobrecida de encantos viesse a tomar frente nas ações.
Assim, as ações cotidianas não conseguiram incluir em uma só bolha imaginária o sonho de ambos, sendo dois horizontes opostos despertados, e a cada dia as ações ou compromissos se encarregaram de abrir o abismo na relação construída pelo casamento.
veja mais em

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[1]CASSIRER, 2005, p.235.

Saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal




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Veja trecho do livro 
Introdução ..............................................................................................  1
A estrada do sucesso em uma bolha .....................................................  5
O papel da fantasia no cotidiano ............................................................  9
Vantagens de circundar nossos objetos de desejo ..............................  11
Leitura da multiplicidade ........................................................................ 16
As razões para irmos em frente ............................................................ 19
Estruturas da realidade ......................................................................... 23
A escolha do amanhã ..........................................................................  27
Analogias da liberdade ......................................................................... 30
Viver como vencedor ...........................................................................  33
Construindo motivação na empresa ..................................................... 36
Elementos que nos motivam diante de problemas cotidianos .............. 39
A primazia de estar motivado ................................................................ 43
Referências bibliográficas ..................................................................... 48

Introdução


Estamos motivados ou desmotivados? Ambos os sentimentos emanam de contextos que funcionam como elos entre o que já foi experimentado e o que está sendo desejado. Elementos motivadores derivam de valores construídos em campos férteis para a tomada de iniciativas, sejam elas positivas ou negativas.
No terreno motivador, temos ações diversas que provocam o encontro entre o conhecido e o esperado, ambos fruto do choque, talvez, entre ideais elevados e a realidade. Trabalhar no embate desses últimos elementos, isto é, arquitetais e fatos, compõe parte do objetivo de interesse desta obra.
Discutiremos, entre outros assuntos, se a ampliação do que queremos poderá servir como mecanismo capaz de nos isolar dos problemas. É nesse sentido que o livro vai trabalhar a partir da formação das chamadas “bolhas imaginárias”, que tem como uma de suas funções servir como filtros pessoais para que consigamos evitar o enfrentamento direto do perigo.
No decorrer dos capítulos desta obra, serão exemplificadas as diversas finalidades dessas possíveis “bolhas”, que, uma vez geradas, passam a proporcionar, entre outros aspectos, a tranquilidade para planejarmos estratégias e escolhas, e também podem oferecer certa proteção a um estilo de vida pessoal contra situações não aprovadas.
E assim, ao aprisionar o indivíduo a partir de objetivos desejados, oferece lugares seguros, isto é, horizontes artificiais paralelos. Esses espaços ficcionais criados pela mente tornam-se dispositivos capazes de emitir perspectivas de futuro, funcionando como túneis que conduzem às metas almejadas.
Por outro lado, será investigado como o tremular angustiante também trabalha para oferecer mecanismos de trocas ao proporcionar possíveis fugas da realidade em bolhas imaginárias. E estas podem transportar os sentidos do corpo a lugares idealizados, construindo, assim, pontes sobre abismos, cuja finalidade será minimizar a realidade indesejada e maximizar a janela principal que nos interessa naquele momento.
Dessa forma, ao ampliarmos na imaginação os objetos e as atitudes desejadas, incorporaremos também, automaticamente, as mensagens de completude, isto é, sensações prazerosas que fortalecem novas ações de apoio rumo aos ideais. O efeito provocado ao tocarmos, mesmo que seja em pensamento, em algo que desejamos gerauma bolha de motivação que nos possibilita tatear os ideais, circundá-los, tomados apenas pelos sentimentos de certeza e confiança.
Essas bolhas imaginárias despertam sensações que nos convidam a lutar pela busca de sonhos pessoais. Para isso, apontam-nos possibilidades em linguagens metafóricas, mas suficientes para ativar forças extras e criar inspirações semelhantes a ventos que sopram a imaginação, e estes formam novas bolhas de entusiasmo e esperança.
As incorporações de ideais imaginários, vividos ou ficcionais participam do fator determinante do que conhecemos como escolhas, mas também podem ser frutos do acaso ou até uma maneira de fugirmos da realidade. E, desse modo, este livro buscará abordar a tentativa de controle das multidões a partir de aproximações entre pessoas, sonhos, esperanças e imagens ideais.
E nesse sentido, os contextos sociais podem servir como elementos motivadores ao se revestirem com atmosferas geradoras de sensações emocionais, cuja finalidade seriam as tentativas de atrair, de alguma forma, a escolha imaginária das pessoas diante de objetivos idealizados por empresas, organizações, instituições e outras.
Assim, algumas ações pessoais derivam de idealizações selecionadas pelos indivíduos entre muitas outras que lhe foram apresentadas de acordo com o seu modo de viver. E essas opções ou buscas idealizadas são capazes de enchê-lo como uma bolha flutuante que se movimenta na direção do que admira.
O valor ou a qualidade daquilo que buscamos nos alimenta, guia e orienta. É o poder do que acreditamos que nos impulsiona. Assim, ideais impossíveis e ausências podem servir, entre outros, de trilhas que estruturam imaginários e realidades pessoais.
Alguns elementos se encontram no campo da procura, mas mesmo assim nos orientam sobre fatos e acontecimentos, isto é, apontam rumos e posições de acordo com seus princípios, cuja compreensão às vezes nos escapa. Desse modo, podemos falar que certas escolhas pessoais podem ser determinadas pelos ideais que colecionamos, colocando-nos na luta e ancorando-nos em momentos difíceis, seja no ambiente em que nascemos ou naquele em que estamos inseridos no presente.
Optamos nesta obra pelas escolhas guiadas pelo coração, cujas orientações apontam possibilidades infinitas e são capazes de ignorar possíveis dificuldades do corpo ou dos contextos em que estamos inseridos. Elas nos despertam sentimentos de liberdade, os quais nos oferecem apoios emocionais, pois são emanados dos ideais numa espécie de corrente que nos puxa junto a eles.
Dessa forma, a capacidade de apropriação humana, somada aos sonhos, cria bolhas de otimismo que nos revestem e nas quais passamos a respirar o hoje com o sabor do amanhã.
Nesse aspecto, esse canal de nutrição que nos alimenta de sensações e possibilidades torna-se imponente e desperta a coragem para buscarmos o objeto desejado, isto é, oferece proteção, envolvendo-nos numa bolha de estímulos, cuja vitória, objetivo maior, aponta as escolhas.
Uma vez definidas as opções, o passo seguinte será acreditar no potencial que temos. Dessa maneira, atrairemos outros elementos para que se agrupem em torno do mesmo objetivo proposto.É a qualidade daquilo que participa que pode motivar o sucesso, pois a capacidade humana de ampliar desejos também cria estados mentais capazes de nos colocar em sintonia com circunstâncias ideais.
E assim, essa carga emotiva torna-se uma espécie de blindagem contra possíveis ações negativas, e neste livro tentaremos nos munir de alguns elementos, com a finalidade de apontar alguns mecanismos cujos potenciais possam nos proporcionar as possíveis construções das chamadas bolhas protetoras.
Esta investigação terá como apoio algumas obras de autores como SlavojZizek, Edgar Morin, Joseph Campbell, Ernst Cassirer, entre outros. Olivro tem como norte a busca de amplitude para o tema sucesso, pelo qual tenho interesse e do qual trato também em meus livros Saiba como obter sucesso em contextos sociais diferentes e Saiba como as experiências favorecem o sucesso profissional. Espero aguçar a curiosidade dos leitores também neste trabalho ao aproximar conceitos como sucesso e motivação.


A estrada do sucesso em uma bolha

Cada organismo é, por assim dizer, um ser monádico. Tem um mundo só seu porque tem uma experiência só sua[1]. Deem-me um ponto de apoio e eu moverei o universo[2].
               

Esse caminho possui no mínimo duas pistas para aqueles que vão adiante e outras de semelhante quantidade para quem está no sentido oposto. O sucesso é a meta da viagem, e o combustível que não lhe pode faltar nesse percurso é o que podemos chamar de “bolhas”[3]. Estas são movidas ao sabor das possibilidades imaginárias, isto é, podem avançar de forma instantânea ou estourar em segundos.
Sendo assim, quanto maior for a capacidade de criarmos borbulhas de mundos imaginários, mais rápido andaremos em nosso trajeto rumo aos ideais pretendidos. Elas nos oferecem, de forma quase invisível, certo escudo protetor contra o desânimo e o fracasso.

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[1]CASSIRER, 2005, p. 46.
[2]ARQUIMEDES apudCASSIRER, 2005, p. 338.
[3] Trata-se de uma referência à bolha de sabão, que por alguns instantes cria pequenos mundos maravilhosos que encantam criançase adultos. Em nosso caso é o elemento motivador que nos faz movimentar-nos. 

Algumas Reflexões Antes de Uma Escolha Pessoal


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 Veja trecho do livro 

1.  O estado de alerta

Chamamos de instinto os impulsos fisiológicos percebido  pelos sentidos.[1]

1.1 A visão do instinto 
 
Considera-se instinto aquilo que traz a nossa mente algumas associações entre o lugar que nos encontramos e o  que vemos ou sentimos, isto é, espécie de  mensagem, que pode comandar ações no corpo. Essas reações de alerta podem acontecer nas seguintes linguagens: grito, espanto, tremedeira, suor, inquietação, entre outros.
            Descobrir o porquê tendemos a ignorar algumas emoções, cuja espontaneidade, torna-se motivos principais nas escolhas ou recusas daquilo que se apresenta diante dos sentidos do corpo. A comunicação  que atravessa por cada estímulo nervoso, leva mensagens que carregam universos paralelos, talvez, como menciona Jung, algo que partilhamos com os mamíferos: “Essa psique, infinitivamente antiga, é a base de nossa mente, assim como a estrutura do nosso corpo se fundamenta  no molde anatômico dos mamíferos em geral” (JUNG, p.83)
  Trata-se de ouvirmos numa forma sensível cada pulsar do conjunto corpóreo, que semelhante a uma teia, tem a capacidade para estabelecer vínculos entre o interno e o externo, assim como, mobilizar forças para enfrentar ou fugir de determinados contextos, cujas razões, jamais saberemos.
Nesse sentido, aquilo que nos levaram a fazermos escolhas ao longo de etapas vividas, possui estreitas relações com afinidades reconhecidas pelo corpo ao longo dos milhares de anos de adaptações evolutivas. E portanto, para prosseguirmos, não temos como não falar em estado de espírito, pois, essa é a ponte que liga o que somos ao que desejamos.
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[1] JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos p. 83

Livro: A construção do Indivíduo pelo Símbolo

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