Joaquim Luiz Nogueira
percebido pelos sentidos” (JUNG, p.83)
1. A visão do instinto
Considera-se
instinto aquilo que traz a nossa mente algumas associações entre o lugar que nos
encontramos e o que vemos ou sentimos, isto
é, espécie de mensagem, que pode comandar ações no corpo. Essas reações de alerta podem acontecer nas seguintes
linguagens: grito, espanto, tremedeira,
suor, inquietação, entre outros.
Descobrir
o porquê tendemos a ignorar algumas emoções, cuja espontaneidade, torna-se
motivos principais nas escolhas ou recusas daquilo que se apresenta diante dos
sentidos do corpo. A comunicação que atravessa por cada estímulo nervoso, leva mensagens
que carregam universos paralelos, talvez, como menciona Jung, algo que partilhamos
com os mamíferos: “Essa psique, infinitivamente antiga, é a base de nossa
mente, assim como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde anatômico
dos mamíferos em geral” (JUNG, p.83).
Trata-se
de ouvirmos numa forma sensível cada pulsar do conjunto corpóreo, que semelhante
a uma teia, tem a capacidade para estabelecer vínculos entre o interno e o externo,
assim como, mobilizar forças para enfrentar ou fugir de determinados contextos,
cujas razões, jamais saberemos.
Nesse
sentido, aquilo que nos levaram a fazermos escolhas ao longo de etapas vividas,
possui estreitas relações com afinidades reconhecidas pelo corpo ao longo dos milhares
de anos de adaptações evolutivas. E portanto,
para prosseguirmos, não temos como não falar em estado de espírito, pois, essa
é a ponte que liga o que somos ao que desejamos.
Livro: Algumas Reflexões Antes de Uma Escolha Pessoal
venda pelo email: Jolnogueira@gmail.com
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